A Comiss�o Europeia apontou o dia 7 de agosto como data final para se posicionar acerca do neg�cio entre a Embraer e Boeing. A nova data foi divulgada na noite da ter�a-feira, 21, pela Comiss�o em seu site.
Os executivos da Embraer, em teleconfer�ncia para divulgar os n�meros do fechamento do quarto trimestre de 2019, em 26 de mar�o, j� haviam apontado que �rg�o iria demorar mais para analisar o processo, uma vez que a comiss�o havia parado os trabalhos.
O prazo antigo era 23 de junho. Desde o fim do ano passado, as datas foram sendo postergadas de tempos em tempos: para 25 de outubro; depois para 5 de novembro; em seguida para 20 de janeiro deste ano e, por �ltimo, para o fim de abril.
Em comunicado divulgado na ter�a-feira, a Embraer disse que a data limite para conclus�o da parceria estrat�gica entre a companhia e The Boeing Company, inicialmente prevista no Acordo Global da Opera��o (Master Transaction Agreement) para 24 de abril de 2020, estava em discuss�o.
O �nico �rg�o regulador que ainda precisa aprovar o acordo � a Comiss�o Europeia. No lado brasileiro, do Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade), a libera��o saiu em janeiro deste ano. O entendimento � de que as duas empresas n�o concorrem nos mesmos mercados e que, desta forma, a transa��o n�o representaria riscos � concorr�ncia.
Os pr�ximos passos do acordo � motivo de desconfian�a no mercado. De um lado, a Boeing est� mergulhada em uma crise por causa de dois acidentes com o 737-Max que deixaram centenas de mortos.
J� a Embraer teve uma forte queda no seu valor de mercado diante da crise do coronav�rus. Esses problemas come�aram a levantar no mercado uma desconfian�a referente � sa�de do neg�cio. As duas companhias, entretanto, tem se mostrado firmes na continuidade do processo.
Os termos e condi��es aprovados em 17 de dezembro de 2018 definiram a cria��o de uma joint venture (Boeing Brasil Commercial) contemplando ativos do segmento de Avia��o Comercial da Embraer e servi�os relacionados (segmento de Servi�os & Suporte) com 80% de participa��o da Boeing e 20% da Embraer.
Em 10 de janeiro de 2019, o governo brasileiro informou que n�o exerceria seu direito de veto no neg�cio das duas empresas.
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