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Estado de Minas ECONOMIA

Moody's projeta contra��o de 5,8% para conjunto de economias do G-20 neste ano


postado em 28/04/2020 11:38

A Moody's divulgou comunicado nesta segunda-feira, 28, no qual prev� que as economias do G-20 como um conjunto sofrer�o contra��o de 5,8% neste ano, diante da pandemia de coronav�rus. A ag�ncia diz que deve haver recupera��o gradual do Produto Interno Bruto (PIB) real em 2021 na maior parte das economias avan�adas, mas elas devem ainda ficar abaixo dos n�veis anteriores � doen�a e seus efeitos na atividade.

"Excluindo-se a China, a Moody's projeta que os pa�ses emergentes ter�o contra��o de 3,5%, quando antes da pandemia prev�amos avan�o de 3,2%", afirma a Moody's tamb�m. "A economia chinesa deve crescer 1,0% em 2020", complementa.

Vice-presidente da Moody's, Madhavi Bokil afirma que a contra��o na atividade econ�mica no segundo trimestre ser� "severa" e que a recupera��o no segundo semestre de 2020 "ser� gradual". Al�m disso, essa recupera��o deve ser desigual entre os setores, j� que o medo de contrair a doen�a deve alterar o comportamento dos consumidores mesmo ap�s a retirada de restri��es � atividade.

Bokil aponta que o consumo em atividades que exigem alto grau de contato humano, como comer em restaurantes, ir ao cinema ou fazer voos, n�o devem ser normalizado totalmente at� que as taxas de contamina��o pela covid-19 estejam em n�veis muito baixos - ou que exista uma vacina ou um tratamento eficaz dispon�vel.

A Moody's comenta ainda que a demanda por petr�leo deve melhorar ao longo do pr�ximo ano, junto com a retomada gradual da atividade. O avan�o na demanda, contudo, e limita��es na estocagem sugerem que o recuo nos estoques ser� lento, para a ag�ncia. Como resultado, os pre�os devem seguir baixos. A Moody's projeta que o Brent fique em m�dia em US$ 35 o barril e o WTI, a US$ 30 o barril neste ano. Em 2021, devem avan�ar para US$ 45 e US$ 40, respectivamente.

A ag�ncia aponta tamb�m que, caso as restri��es � atividade durem mais tempo ou sejam repetidas, isso deve prejudicar duramente a economia real, "com o potencial de disparar uma crise financeira". Nesse cen�rio, o choque econ�mico teria uma escalada em uma "profunda crise financeira", pior que a de 2008-2009, alerta a ag�ncia, comentando ainda que o aumento da desigualdade poderia impulsionar o descontentamento social e dist�rbios pol�ticos.


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