A arrecada��o de royalty com a produ��o de petr�leo e g�s no Estado do Rio de Janeiro deve cair 30% por conta da pandemia de coronav�rus e queda abrupta da cota��o do petr�leo. A estimativa � do Instituto Brasileiro de Petr�leo e G�s (IBP), que promoveu uma confer�ncia virtual.
As compensa��es financeiras pela explora��o de �leo e g�s respondem por uma fatia relevante da arrecada��o do Rio. Nos �ltimos anos, o setor ganhou ainda mais import�ncia na economia local, por conta do campo de Lula, localizado no litoral fluminense, na altura do munic�pio de Maric�. A �rea alcan�ou o t�tulo de maior produtor nacional, respondendo hoje por mais da metade de todo volume extra�do no Pa�s.
Mas, diante da atual crise, os pre�os do petr�leo ca�ram no mundo todo, inclusive no Brasil, o que afeta diretamente a receita de prefeituras, Estados e governo federal.
Segundo dados da Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP), o litro do �leo de Lula passou a valer em abril quase a metade do que valia em janeiro. Passou de R$ 1,57 para R$ 0,90.
No Estado do Rio, o efeito dessa redu��o � expressivo. A proje��o inicial � de perda de R$ 5 bilh�es neste ano, segundo o governo. No cen�rio atual, com o barril m�dio do ano estimado em US$ 33,04, o Rio deve fechar o ano com arrecada��o de R$ 3,8 bilh�es, projeta a ag�ncia reguladora. J� a participa��o especial, paga sobre �reas mais lucrativas, deve ficar em R$ 7 bilh�es.
Do ponto de vista de gera��o de emprego e renda, por�m, a ind�stria petroleira ainda est� resistindo mais � crise do que as demais atividades econ�micas do Estado. Uma pesquisa sobre o efeito da pandemia na economia do Rio, utilizando notas fiscais emitidas em mar�o, detectou que no Norte Fluminense, onde est� a Bacia de Campos, a circula��o de dinheiro foi maior do que nas demais regi�es do Estado.
"Apesar de toda crise, a ind�stria petroleira ainda � a mais resiliente do Rio", afirmou o secret�rio de Fazenda, Luiz Cl�udio Rodrigues Carvalho.
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