O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que os profissionais de sa�de que est�o na linha de frente do combate � covid-19 ficar�o de fora do congelamento de sal�rios por 18 meses. A proposta est� sendo costurada pelo governo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AC), relator do projeto de aux�lio dos Estados e munic�pios. A suspens�o do aumento por 18 meses ser� inclu�da no projeto.
Para Guedes, a popula��o vai aplaudir a decis�o do Senado de suspender os reajustes dos sal�rios, j� que os trabalhadores da iniciativa privada est�o tendo corte de sal�rios e de jornada para evitar iss�o.
"N�o teremos gasto de R$ 130 bilh�es com suspens�o dos aumentos. Turma que est� na frente de combate � exce��o, se precisar pode aumentar, contratar", diz Guedes. O projeto, na pr�tica, trava o crescimento da folha de pessoal com reajustes e promo��es de carreira. "O dinheiro (do aux�lio) n�o poder� ser para aumento de sal�rios, principalmente agora em ano eleitoral", ressaltou.
Guedes confirmou que o congelamento vai atingir os servidores da Uni�o, Estados e munic�pios. "T� todo mundo junto", afirmou. Segundo ele, o valor da economia � pr�ximo ao aporte de recursos federais aos Estados e munic�pios. "Ser�o pouco mais de R$ 120 bilh�es. Quanto mais r�pido o Senado aprovar, mais r�pido o dinheiro chega", disse ele, ressaltando que o valor da economia com o congelamento � "mais ou menos" o que ser� transferido para Estados e munic�pios fazerem um "ataque � sa�de". "Fica meridianamente simples para a popula��o brasileira entender e mostra a lideran�a do presidente do Senado. A popula��o vai aplaudir", acrescentou.
O ministro evitou, no entanto, detalhar a proposta. Ele disse que pediu a Alcolumbre para ajudar a reformular o projeto da C�mara e que, ao mesmo tempo, atendesse � �rea de sa�de e que n�o destru�sse o futuro do Pa�s. "Pedimos ao presidente do Senado, mostre ao mundo que, se o funcionalismo fizesse uma contribui��o, as despesas n�o sobem. Nem pedimos para cortar, mas simplesmente impedimos que ela suba", ponderou Guedes.
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