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Estado de Minas ECONOMIA

Queda de reservat�rios do Sul chega a 15,37%; Sudeste sobe a 55%

De acordo com o Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS), o n�vel dos reservat�rios no Sul baixar� ainda mais, at� 15,2%


postado em 04/05/2020 12:40 / atualizado em 04/05/2020 13:25

O nível de armazenamento dos reservatórios do Sul baixará ainda mais, até 15,2%(foto: Reprodução/ Internet)
O n�vel de armazenamento dos reservat�rios do Sul baixar� ainda mais, at� 15,2% (foto: Reprodu��o/ Internet)
A estiagem que atinge a regi�o Sul leva o n�vel dos reservat�rios do subsistema Sul para uma situa��o cada vez mais cr�tica. O armazenamento das hidrel�tricas atingiu neste domingo (3) os 15,37%, queda de 0,73 ponto porcentual (p.p.) em rela��o aos 16,10% anotados no domingo anterior, de acordo com o Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS). O patamar atual est� 29,56 p.p. abaixo dos 44,93% verificados h� um ano.

Em abril, o Sul registrou aflu�ncias (volume de �gua que chega aos reservat�rios das hidrel�tricas) de apenas 16% da m�dia hist�rica para o per�odo, e as proje��es mais atualizadas para maio indicam que esse comportamento deve se repetir em maio. Com isso, o operador estima que ao fim deste m�s, o n�vel de armazenamento baixar� ainda mais, at� 15,2%.

Para esta semana, est� previsto o avan�o de uma frente fria pela regi�o, ocasionando chuva fraca nas bacias dos rios Jacu�, Uruguai, Igua�u, Paranapanema, que comp�em o subsistema, o que pode contribuir para evitar redu��es maiores no n�vel m�dio dos reservat�rios. Existem usinas em situa��o dram�tica, como Mau�, com 1,39% armazenamento, e Barra Grande, 5,7%, e Salto Santiago, com 7,21%.

Em fun��o do cen�rio adverso que se observa desde o in�cio do ano no Sul, o Comit� de Monitoramento do Setor El�trico (CMSE) estabeleceu medidas emergenciais na tentativa de minimizar os impactos da estiagem nos reservat�rios da regi�o. Tais a��es foram mantidas mesmo ap�s a redu��o da carga observada no subsistema em decorr�ncia dos impactos da pandemia de COVID-19 na atividade econ�mica. Entre as iniciativas adotadas est�o a amplia��o do interc�mbio de energia do restante do pa�s para a regi�o e a importa��o de energia el�trica da Argentina ou do Uruguai.

No Sudeste/Centro-Oeste, considerado a "caixa d'�gua" do setor el�trico brasileiro por corresponder a 70% da capacidade de armazenamento do pa�s, o n�vel dos reservat�rios segue em recupera��o. A redu��o da carga provocada pelas medidas de combate � dissemina��o do novo coronav�rus, em associa��o com o cen�rio hidrol�gico mais favor�vel nos meses de fevereiro e mar�o, permitiu que o n�vel dos reservat�rios da regi�o atingisse 55,03%, patamar n�o visto na regi�o desde julho de 2016. O porcentual � 0,18 ponto porcentual (p.p.) acima do verificado no domingo anterior. H� um ano, o armazenamento era de 45,37%.

Na mais recente proje��o, divulgada na �ltima quinta-feira (30/04), o ONS estimou que a aflu�ncia no subsistema Sudeste/Centro-Oeste ficar� em 83% da m�dia hist�rica de maio, ainda propiciando uma eleva��o do volume acumulado ao longo do m�s at� 57,7% da capacidade de armazenamento, o melhor desempenho em quatro anos.

No Nordeste, o n�vel dos reservat�rios observado neste domingo (03/05) j� � o melhor em nove anos, chegando a 90,06%, alta de 1,24 p.p. ante os 88,82% do domingo anterior. Para maio, a previs�o do ONS � de que a aflu�ncia fique em 81% da m�dia hist�rica. Assim, o armazenamento do subsistema deve seguir subindo e chegar a 90,3% no fim do m�s, ligeiramente abaixo do pico observado em 2011.

No Norte, o armazenamento chegou a 79,35% neste domingo, praticamente est�vel em rela��o aos 79,32% do domingo anterior. O volume atual � superior aos 70,98% apurados um ano antes. A boa recupera��o dos reservat�rios do subsistema reflete o bom cen�rio hidrol�gico que se configurou nas �reas de influ�ncia das principais usinas, como Belo Monte, neste per�odo de chuvas da regi�o. Para maio, a atual proje��o do ONS � de aflu�ncias de 140% da m�dia hist�rica para a regi�o, impulsionando o armazenamento at� os 84,1% da capacidade no fim do m�s.


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