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Estado de Minas DIVIS�O

H� conflito de posi��es entre equipe econ�mica e o que pensa Bolsonaro, diz Maia

Presidente da C�mara disse que a crise pol�tica gera tamb�m apreens�o na sociedade


postado em 07/05/2020 11:34 / atualizado em 07/05/2020 12:00

(foto: Lula Marques)
(foto: Lula Marques)
O presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em transmiss�o ao vivo do Santander nesta quinta-feira, 7, que h� um "conflito de posi��es" e uma "divis�o" no governo federal entre a equipe econ�mica, comandada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e "o que pensa o presidente" Jair Bolsonaro. "A crise pol�tica atrapalha. Estamos tentando reduzir o tensionamento", disse. "A C�mara vem tentando contribuir no combate ao coronav�rus."

Na avalia��o de Maia, os problemas provocados pela crise sanit�ria e econ�mica da pandemia de COVID-19 se acentuam ainda com os conflitos pol�ticos no Pal�cio do Planalto, evidenciado recentemente pelas sa�das dos agora ex-ministros Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) da Sa�de e S�rgio Moro da Justi�a e Seguran�a P�blica.

Para ele, a sociedade fica ainda mais preocupada em rela��o � gest�o da crise e a solu��es futuras para os efeitos da pandemia quando olha o conflito pol�tico em Bras�lia.

"Tanto do Supremo Tribunal Federal quanto do Congresso t�m vindo rea��es de n�o estimular o conflito, uma crise pol�tica nesse momento", disse Maia. "A rea��o nunca tem sido uma resposta dura a algumas posi��es mais duras do presidente."

No in�cio de sua fala na live, o presidente da C�mara comentou que, quando o surto do novo coronav�rus come�ou na China, todos os pa�ses demoraram a se preparar. "O Brasil faz parte disso. (Mas) n�o � uma cr�tica ao governo."

Maia alertou sobre como, se a sa�da da crise n�o for bem organizada, o custo da d�vida ser� "amargo" para a sociedade. "Daqui para frente, n�o faremos nada que n�o seja articulado com a equipe econ�mica", garantiu. "N�o tem como fazer milagre. A conta dessa crise ter� de ser paga."

Como a retomada da economia n�o ser� "simples", ser� preciso "di�logo com o governo", acrescentou. Ele enxerga, contudo, a possibilidade de a mobiliza��o precipitada pelos efeitos da pandemia gerar um "realinhamento" para melhorar marcos regulat�rios para investimentos.

Sobre a agenda de reformas, o deputado do DEM relatou haver mais apoio no Congresso para a tribut�ria do que para a administrativa. Ainda assim, disse ter expectativa de conseguir votar as mudan�as no funcionalismo p�blico a partir de agosto. Na sua vis�o, a "grande trava" para o setor privado est� no sistema tribut�rio e nos gastos p�blicos, justamente as frentes encampadas pelas duas reformas em quest�o. "N�o d� para ter 96% do or�amento em despesas obrigat�rias", advertiu.

Por isso, segundo Maia, ser� necess�rio enfrentar quest�es como a vig�ncia da renda m�nima - o aux�lio emergencial para trabalhadores informais e de outras categorias, atualmente em vigor por tr�s meses. "Haver� press�o para transformar a renda m�nima em permanente, mas a capacidade � limitada."

Sucess�o

No encerramento da transmiss�o ao vivo, Maia foi questionado sobre a sua sucess�o na presid�ncia da C�mara, mas desconversou. "O Brasil est� t�o doido que desde janeiro de 2019 estamos discutindo 2022", brincou. "Vamos tratar da crise. N�o precisamos antecipar sucess�o da C�mara."


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