A Organiza��o Internacional do Trabalho (OIT) destaca em documento nesta quinta-feira, 7, que as medidas de quarentena (lockdown) para conter a dissemina��o do coronav�rus significam uma amea�a de aumento nos n�veis de pobreza relativa entre os 2 bilh�es de trabalhadores informais pelo mundo. A OIT lembra que nos pa�ses mais pobres essa categoria representa at� 56% do total de pessoas em atividade
A OIT aponta ainda que, nos pa�ses mais ricos, os n�veis de pobreza relativa entre os trabalhadores informais deve aumentar 52 pontos porcentuais, enquanto naqueles de renda m�dia o crescimento � estimado em 21 pontos porcentuais.
"At� 1,6 bilh�o dos 2 bilh�es de trabalhadores da economia informal s�o afetados pelo lockdown e por medidas de isolamento", alerta a OIT, complementando que a maioria deles trabalha em setores mais atingidos, como alimenta��o e varejo, ou em "pequenas unidades mais vulner�veis a choques".
O fato de que muitos dos informais precisam trabalhar para alimentar suas fam�lias amea�a os esfor�os para proteger a popula��o e combater a pandemia. "Isso pode ser uma fonte de tens�o social nos pa�ses com grandes economias informais", alerta a entidade.
Nesse quadro, a OIT defende uma estrat�gia em v�rias frentes para lidar com a sa�de e o impacto econ�mico da pandemia.
Entre as recomenda��es est�o o estabelecimento de pol�ticas que reduzam a exposi��o dos trabalhadores informais ao v�rus; a garantia de que os infectados tenham acesso a cuidados de sa�de; o fornecimento de apoio � renda e para a alimenta��o dessas pessoas e suas fam�lias; e medidas para evitar estragos �s economias locais.
ECONOMIA