A fabricante de cosm�ticos Natura & Co, que re�ne as marcas Natura, The Body Shop e Aesop, reportou preju�zo l�quido consolidado de R$ 820,8 milh�es, ante preju�zo de R$ 82 milh�es de um ano antes. De acordo com a empresa, o desempenho foi impactado "por uma al�quota de imposto de renda efetiva mais alta devido a despesas n�o dedut�veis relacionadas com a aquisi��o e efeitos de PPA na The Body Shop, relacionados a passivos tribut�rios diferidos no Reino Unido(revers�o da taxa de imposto nominal de 17% para 19%)".
Ja o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, deprecia��o e amortiza��o) da companhia somou R$ 571,5 milh�es no per�odo, uma queda de 20,9% na compara��o anual.
Conforme a empresa, o resultado exclui custos de aquisi��o n�o recorrentes associados � Avon de R$ 298,3 milh�es e o efeito n�o recorrente, n�o caixa, da aloca��o de pre�o de compra (PPA) de R$ 102,9 milh�es, devido � aloca��o dos valores justos oriundos da combina��o de neg�cios com a Avon. O Ebitda reportado ficou em R$ 145,3 milh�es.
O resultado financeiro do primeiro trimestre ficou negativo em R$ 227,6 milh�es, est�vel em compara��o aos R$ 228,1 milh�es de igual per�odo do ano anterior. De acordo com a empresa, a performance foi favoravelmente impactada pela menor taxa de juros do CDI no Brasil, que compensou maiores despesas financeiras da d�vida da Avon.
A receita l�quida consolidada da companhia no intervalo entre janeiro e mar�o de 2019 somou R$ 7,518 bilh�es, uma alta de 1,9% sobre o mesmo per�odo de 2019, impulsionada pelo crescimento na Natura&Co; Am�rica Latina e na Aesop.
Caixa forte
A Natura encerrou o trimestre com uma forte posi��o de caixa de R$ 4,6 bilh�es (R$ 3,6 bilh�es em caixa e R$ 1 bilh�o em dep�sitos de curto prazo), em linha com proje��es e acima dos limites m�nimos da empresa. Entre janeiro e mar�o, a sa�da de caixa da companhia somou R$ 1,659 bilh�o, como esperado. O resultado tamb�m � consistente com o primeiro trimestre do grupo - historicamente sazonal - e mais impactado pelos efeitos da covid-19.
"O consumo no primeiro trimestre de 2020 inclui a Avon e est� principalmente relacionado a custos de aquisi��o n�o recorrentes de R$ 501 milh�es, impactos da covid-19 nas vendas e efeitos cambiais devido � desvaloriza��o do real no capital de giro da Avon Internacional, The Body Shop e Aesop", explica a empresa.
No primeiro trimestre de 2019, em uma base estimada e n�o auditada (pr�-forma), a Natura teria tido uma sa�da de caixa de R$ 765 milh�es.
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