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Estado de Minas ECONOMIA

Para BC, � plaus�vel cen�rio de retomada caracterizada por idas e vindas


postado em 12/05/2020 10:50

A recupera��o econ�mica ap�s o pico da pandemia do novo coronav�rus pode ser mais gradual do que a esperada e "caracterizada por idas e vindas", avaliou o Banco Central (BC) segundo a ata da �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom). No s�timo corte consecutivo da taxa b�sica de juros, a Selic caiu de 3,75% para 3,00% ao ano, nova m�nima hist�rica.

Na avalia��o do BC, os poucos dados dispon�veis para o m�s de abril j� mostram "evid�ncia suficiente de que a economia sofrer� forte contra��o no segundo trimestre deste ano".

"Os membros tamb�m debateram sobre a velocidade da recupera��o econ�mica. Refletiram que, a menos de avan�os m�dicos no combate � pandemia, � plaus�vel um cen�rio em que a retomada, al�m de mais gradual do que a considerada, seja caracterizada por idas e vindas", diz o comunicado.

Economistas t�m alertado para o grau de incerteza em rela��o � retomada da atividade econ�mica e citam o risco de "ondas" de pandemia. Algumas cidades da China, pa�s de origem da doen�a, e outras localidades voltaram a testar seus cidad�os devido ao ressurgimento de casos por transmiss�o local.

Em meio a essa possibilidade de "idas e vindas", o cen�rio b�sico considerado pelo Copom passou a ser de uma queda forte do PIB na primeira metade deste ano, seguida de uma recupera��o gradual a partir do terceiro trimestre deste ano.

No �ltimo Boletim Focus, as expectativas de analistas de mercado � de uma queda de 4,11% no Produto Interno Bruto (PIB) este ano, seguido de alta de 3,20% em 2021.

Os integrantes do Copom tamb�m avaliam que, na economia brasileira, o impacto da crise ser� "desinflacion�rio e associado a forte aumento do n�vel de ociosidade dos fatores de produ��o".

"A eleva��o abrupta da incerteza sobre a economia deve resultar em aumento da poupan�a precaucional e consequente redu��o significativa da demanda agregada", acrescenta o comunicado.

Ociosidade

Ap�s cortar a Selic, o Copom manteve seu cen�rio b�sico com fatores de risco para infla��o em ambas as dire��es. Na ata divulgada nesta ter�a e referente ao Copom da semana passada, o BC manteve, de um lado, a avalia��o de que o n�vel de ociosidade pode produzir trajet�ria de infla��o abaixo do esperado.

"Esse risco se intensifica caso a pandemia provoque aumentos de incerteza e de poupan�a precaucional e, consequentemente, uma redu��o da demanda agregada com magnitude ou dura��o ainda maiores do que as estimadas", enfatizou o BC.

Por outro lado, na vis�o do BC, "pol�ticas fiscais de resposta � pandemia que piorem a trajet�ria fiscal do Pa�s de forma prolongada, ou frustra��es em rela��o � continuidade das reformas, podem elevar os pr�mios de risco e gerar uma trajet�ria para a infla��o acima do projetado no horizonte relevante para a pol�tica monet�ria".


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