Azul reverte lucro e tem preju�zo l�quido de R$ 975,3 milh�es no 1� tri

A Azul encerrou o primeiro trimestre de 2020 com preju�zo l�quido ajustado de R$ 975,3 milh�es, revertendo o lucro l�quido de R$ 113,4 milh�es em igual per�odo do ano anterior. Segundo a empresa, o resultado refletiu principalmente o ajuste do valor justo da participa��o da companhia na TAP, de R$ 618,5 milh�es, e as perdas com hedge de combust�vel.

O Ebitda da empresa ficou em R$ 654,2 milh�es, queda de 9,7% na compara��o com os R$ 724,2 milh�es no primeiro trimestre de 2019.

J� a receita l�quida foi de R$ 2,8 bilh�es, crescimento de 10,3% em igual compara��o. O avan�o veio com o aumento de 9,0% na receita de transporte de passageiros e ao crescimento de 38,7% em outras receitas.

"Considerando o impacto da pandemia de covid-19 na demanda durante a segunda quinzena de mar�o, a receita operacional seria de R$3,2 bilh�es, ou R$ 360,5 milh�es maior", disse a empresa.

J� o resultado operacional apresentou queda de 50% no trimestre na compara��o anual, para R$ 173,6 milh�es, com margem operacional de 6,2% (contra 13,7% um ano antes).

"Normalizando pelo impacto da covid-19 e pela deprecia��o m�dia do real de 18% em rela��o ao ano anterior, a margem operacional seria de 14,9%, um crescimento de 1,2 ponto porcentual em rela��o ao primeiro trimestre de 2019", disse a empresa.

Custo operacional

A Azul registrou um aumento de 7% no custo operacional ajustado por assento dispon�vel por quil�metro (CASK, no jarg�o do setor) no primeiro trimestre de 2020 na compara��o com igual per�odo de 2019. O CASK no per�odo foi de 28,24 centavos de real.

No informe de resultados, a a�rea atribuiu o salto � deprecia��o m�dia de 18,2% do real e ao aumento de 27,5% na deprecia��o dos ativos (ante a adi��o l�quida de 20 novas aeronaves na frota nos �ltimos doze meses).

J� o CASK excluindo despesas com combust�vel foi de 20,03 centavos de real entre janeiro e mar�o, alta de 11%.

No trimestre, os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 2,6 bilh�es, alta de 19,8% no ano. Entre os principais itens da categoria, a empresa destacou que a despesa operacional com combust�vel de avia��o aumentou 10% em rela��o ao mesmo per�odo do ano anterior, totalizando R$ 764,3 milh�es. O avan�o veio ante o aumento de 5,1% no pre�o do combust�vel por litro, al�m do crescimento na quantidade de horas voadas.

O yield, isto �, o valor m�dio pago por um passageiro para voar um quil�metro, apresentou queda de 1,6% no trimestre na compara��o anual, para 35,17 centavos de real. O PRASK, ou seja, a receita de passageiros dividida pelo total de assentos-quil�metro dispon�veis, caiu 2,7% em igual compara��o, para 28,50 centavos de real.

J� a receita operacional por ASK, o RASK (receita operacional dividida pelo total de assentos-quil�metro oferecidos) somou 30,11 centavos de real, queda de 1,5%.

O break-even da taxa de ocupa��o (o ponto de equil�brio) aumentou 5,3 pontos porcentuais, para 76%.