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Estado de Minas C�MBIO

Cota��o do d�lar vira e cai para R$ 5,82, depois de encostar em R$ 6

Interven��o do BC e mercado externo reverteram alta


postado em 14/05/2020 22:25 / atualizado em 14/05/2020 22:29

 Banco Central interferiu no mercado de forma mais agressiva do que nos últimos dias(foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Banco Central interferiu no mercado de forma mais agressiva do que nos �ltimos dias (foto: Marcello Casal Jr/Ag�ncia Brasil)
Depois de subir e encostar em R$ 6, a cota��o do d�lar reverteu a tend�ncia de alta e fechou com a primeira queda da semana. O d�lar comercial encerrou esta quinta-feira (14) vendido a R$ 5,82, com recuo de R$ 0,081 (-1,37%). A queda decorreu tanto da atua��o do Banco Central (BC) como do al�vio nos mercados externos.

O euro comercial fechou a R$ 6,284, com queda de 1,36%. A libra comercial encerrou o dia vendida a R$ 7,109, com recuo de 1,33%.

O d�lar abriu em alta. Na m�xima do dia, por volta das 11h, chegou a R$ 5,97. Depois de passar o in�cio da tarde pr�xima da estabilidade, a cota��o come�ou a cair a partir das 14h. A divisa acumula alta de 45,04% em 2020.

O Banco Central interferiu no mercado de forma mais agressiva do que nos �ltimos dias. A autoridade monet�ria fez um leil�o de contratos novos de swap cambial – que equivale � venda de d�lares no mercado futuro. Ao todo, foi ofertado US$ 1 bilh�o, dos quais foram vendidos US$ 890 milh�es. O BC tamb�m vendeu US$ 520 milh�es � vista das reservas internacionais.

Nos �ltimos dias, os investidores t�m repercutido a decis�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central de reduzir a Selic (taxa b�sica de juros) para 3% ao ano. Al�m de reduzir a taxa para abaixo do estimado, o BC indicou que pretende promover novo corte de at� 0,75 ponto percentual em junho, o que poderia levar a Selic para 2,25% ao ano.

Juros mais baixos tornam menos atrativos os investimentos em pa�ses emergentes, como o Brasil, estimulando a retirada de capitais estrangeiros. As tens�es pol�ticas internas tamb�m interferiram no mercado.

Cen�rio internacional

O mercado de a��es brasileiro tamb�m foi marcado pela volatilidade. O �ndice Ibovespa, da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou esta quinta-feira aos 79.011 pontos, com alta de 1,59%. O indicador alternou momentos de alta e de queda ao longo da sess�o, mas consolidou a alta na hora final de negocia��es. Essa foi a primeira valoriza��o depois de tr�s dias seguidos de recuo, refletindo o desempenho dos mercados internacionais.

No plano externo, o mercado come�ou em baixa motivado pela declara��o de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, que disse ontem (13) que a institui��o n�o pretende reduzir as taxas b�sicas de juros da maior economia do planeta para abaixo de zero. Sem o corte, diminui a diferen�a entre os juros b�sicos brasileiros e norte-americanos e a atratividade de investir capitais financeiros no Brasil.

No meio da tarde, no entanto, o cen�rio internacional virou. A��es de empresas do setor financeiro, principalmente de bancos e de administradoras de cart�o de cr�dito, subiram na bolsa de Nova York, trazendo al�vio para os mercados de todo o planeta. O �ndice Dow Jones, que ontem tinha fechado em queda de 2,17%, subiu 1,62% hoje.

H� v�rias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um per�odo de nervosismo por causa da recess�o global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronav�rus.

Nos �ltimos dias, os investimentos t�m oscilado entre poss�veis ganhos com o relaxamento de restri��es em v�rios pa�ses da Europa e em regi�es norte-americanas e contratempos no combate � doen�a. O ressurgimento de tens�es comerciais entre Estados Unidos e China tamb�m tem afetado os mercados.


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