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Estado de Minas ECONOMIA

Tr�s companhias a�reas aderiram �s propostas de apoio, diz BNDES


postado em 15/05/2020 12:35

As tr�s principais companhias a�reas, Gol, Latam e Azul, aderiram na quinta-feira, 14, � proposta de apoio de um sindicato de bancos coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), afirmou nesta sexta-feira, 15, o presidente da institui��o de fomento, Gustavo Montezano. O pacote de socorro entra agora na "execu��o desses mandatos", disse Montezano, que evitou citar detalhes das condi��es de apoio e de valores porque as empresas s�o negociadas na Bolsa.

Como revelaram o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado) na �ltima semana, as condi��es do pacote de socorro, baseado em ofertas p�blicas de t�tulos de d�vida (parte deles em b�nus convers�veis em a��es), contemplam que haja pelo menos participa��o de 30% de investidores privados. BNDES (60%) e bancos privados (10%) garantiriam a subscri��o da maioria de cada oferta.

Outra condi��o antecipada pelo jornal e pelo Broadcast � que cada companhia que recorra ao pacote tenha capital aberto na B3. Essa exig�ncia lan�ou d�vidas sobre a participa��o da Latam, que est� listada no Chile e teria que emitir BDRs no Brasil, mas Montezano garantiu que houve ades�o da companhia, resultado da fus�o da TAM com a Lan Chile.

O presidente do BNDES demonstrou confian�a no sucesso das opera��es. "O mercado participar� de forma individual em cada empresa. � bookbuilding que decidir� as condi��es (do apoio) de cada empresa. O que podemos dizer � que temos confian�a de que as opera��es s�o vi�veis. Existe sim demanda de mercado", afirmou Montezano, em entrevista coletiva por teleconfer�ncia, para comentar os resultados financeiros do primeiro trimestre.

De forma gen�rica, Montezano disse apenas que os pilares do pacote de apoio �s companhias a�reas s�o que os recursos devem ser usados exclusivamente no Brasil, em gastos operacionais, proibindo o uso para pagar credores financeiros e, por fim, que sejam oferecidos em condi��es "ison�micas e transversais" para todas as empresas.

O presidente do BNDES defendeu o apoio da institui��o de fomento aos setores via sindicato de bancos, o que "maximiza as a��es e d� certeza de atua��o na melhor forma". Lembrando que o desenho do apoio �s a�reas poder� ser usado em outros setores, disse que "n�o cabe ao banco sozinho escolher as empresas e dizer em quais condi��es elas receber�o o aporte".

Montezano ainda lembrou que o BNDES tem um "longo hist�rico" em opera��es via deb�ntures convers�veis em a��es e participa��o acion�ria e ressaltou que a defini��o de condi��es de apoio e pre�os de convers�o de a��es s�o "pass�veis de questionamento".

Opera��es do BNDES nos governos do PT, como as que capitalizaram o frigor�fico JBS, foram questionadas posteriormente nos �rg�os de controle e em investiga��es da Pol�cia Federal (PF) e do Minist�rio P�blico Federal (MPF).


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