Guedes tamb�m fez um aceno ao Centr�o, bloco de partidos ao qual o Pal�cio do Planalto se aproximou em meio � crise pol�tica como forma de garantir sua governabilidade, ao refutar qualquer "toma l� d� c�" e dizer que se trata de um “centro democr�tico program�tico, n�o fisiol�gico”. Mas pediu ao Congresso Nacional que mantenha o veto prometido pelo presidente Jair Bolsonaro aos reajustes.
“O presidente disse 'conte comigo, n�s vamos fazer esse veto'. Mas o presidente n�o quer que veto se transforme em explora��o pol�tica (com derrubada)”, disse o ministro, solicitando “colabora��o” do presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nessa articula��o. “O importante para Brasil n�o � s� busca por popularidade”, afirmou Guedes, acrescentando que Bolsonaro “� popular, n�o populista”.
“O pedido que fa�o � que n�o transformem isso (veto) em ato in�til”, disse o ministro.
O projeto de socorro a Estados e munic�pios foi aprovado no Congresso com um aval do pr�prio presidente para beneficiar o funcionalismo, principalmente da �rea de seguran�a, atropelando a orienta��o do ministro Guedes de garantir essa contrapartida ao socorro de R$ 125 bilh�es aos Estados e munic�pios.
O congelamento integral garante economia de R$ 130 bilh�es para Uni�o, Estados e munic�pios. Da forma como foi aprovado no Congresso, o texto d� al�vio de apenas R$ 43 bilh�es. Depois de dar o aval, por�m, Bolsonaro avisou que atenderia “100%” ao pedido do ministro da Economia para vetar o dispositivo.
O Estad�o/Broadcast revelou, no entanto, que Bolsonaro segura a san��o da proposta e o veto aos reajustes para que policiais do Distrito Federal consigam ter aprovado seu aumento, prometido desde o fim do ano passado. Os recursos que pagam os sal�rios das for�as de seguran�a do Distrito Federal s�o bancados pela Uni�o.
Hoje, Guedes criticou a tentativa das categorias de pedir aumento. “� inaceit�vel que tentem saquear o gigante que est� no ch�o. As medalhas s�o dadas ap�s a guerra, n�o antes da guerra”, disse. “Que hist�ria � essa de pedir aumento antes porque policial vai trabalhar mais? Se policial trabalhar mais, �timo, recebe hora extra”, acrescentou.
O ministro avisou que n�o se pode “deixar que se aproveitem de momento de fragilidade do Pa�s” para pedir aumentos salariais. “Vamos subir em cad�veres para fazer palanque? Vamos subir em cad�veres para se aproveitar do governo? A sociedade vai punir quem subir em cad�veres para fazer palanque”, disse.
Ao criticar o lobby pelos reajustes, Guedes fez quest�o de ressaltar que n�o vai faltar dinheiro para a sa�de. O ministro, por�m, pediu “respeito de parte a parte”.
“Estamos lutando a bordo do mesmo barco. Vamos esperar chegar em terra firme, a� come�a a brigar de novo”, disse.