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Estado de Minas MAIOR ESTATAL DO PA�S

Rever ativos foi 'banho de sangue', diz Petrobras

Presidente da estatal afirmou ainda que um dos principais problemas da empresa � o alto endividamento


postado em 20/05/2020 07:02 / atualizado em 20/05/2020 07:44

(foto: Flickr)
(foto: Flickr)

A reavalia��o dos ativos da Petrobras no primeiro trimestre deste ano foi considerado "um banho de sangue" pelo presidente da empresa, Roberto Castello Branco, pela amplitude do reconhecimento de perdas que a estatal decidiu fazer diante do impacto no novo pre�o do petr�leo em projetos da companhia.

Ao todo foram reavaliados R$ 65,3 bilh�es, sendo R$ 57,6 bilh�es em campos produtores em �guas rasas e profundas, que determinaram o maior preju�zo j� registrado na hist�ria da Petrobras para um trimestre: R$ 48,5 bilh�es.

Segundo Castello Branco, a revis�o de ativos, conhecida no jarg�o financeiro como impairment, n�o foi surpresa nem para ele nem para o mercado, pois muitos projetos foram contratados por pre�os bem maiores no passado do que os praticados atualmente. "A revis�o dos nossos ativos foi um banho de sangue, mas foi necess�ria", disse na ter�a-feira, 19, Castello Branco durante videoconfer�ncia promovida pelo Banco Safra.

A revis�o levou em conta o pre�o de US$ 50 o barril de petr�leo, diante da cota��o em torno de US$ 70 usada para avaliar esses ativos no ano passado. O pre�o do petr�leo mudou de patamar no in�cio deste ano, com o impacto da retra��o da demanda por conta da pandemia do novo coronav�rus, chegando a ser cotado a menos de US$ 20 em meados de abril. Nos �ltimos dias, por�m, a ligeira melhora de algumas economias mundiais, principalmente Estados Unidos e China, fizeram a commodity retomar parte do pre�o, operando acima dos US$ 30 o barril.

O executivo observou que mesmo com a melhora desta semana, ainda � cedo para dizer se a alta veio para ficar. "Vemos a alta do petr�leo de forma cautelosa, pode haver uma 2ª onda (covid-19), a gente n�o pode eliminar do painel de risco essa possibilidade", afirmou.

Castello Branco disse no encontro virtual com o banco que a maior preocupa��o da empresa no momento � proteger seu caixa, e que para isso tem buscado a redu��o de custos para fazer frente �s mudan�as que o setor vem enfrentando.

Ele afirmou ainda que um dos principais problemas da empresa � o alto endividamento. "Pretendemos continuar a manter, apesar de todas as dificuldades uma colcha de liquidez e evitar a queima de caixa, para chegar (ao fim do ano) com uma d�vida de US$ 87 bilh�es. Manter a d�vida constante ser� uma vit�ria."


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