A pandemia do coronav�rus provocou o maior ritmo de rebaixamento de ratings de empresas na Am�rica Latina desde 2013, de acordo com a ag�ncia de classifica��o de risco Fitch Ratings. Os analistas preveem que mais cortes de notas est�o a caminho.
Entre 12 de mar�o e 12 de maio, houve 35 rebaixamentos de ratings na Am�rica Latina.
Em janeiro de 2020, antes dos casos de coronav�rus come�arem a se espalhar pela regi�o, eram 78% de empresas n�o financeiras com perspectiva est�vel do rating, 15% com negativa e 7% com positiva.
Em 12 de maio, o quadro era diferente e o porcentual de companhias com perspectiva est�vel caiu para 60%, o de negativa subiu para 36% e o de positiva recuou para 4%. A perspectiva indica a tend�ncia mais prov�vel para a nota.
A Fitch destaca que parte importante dos rebaixamentos em empresas ocorreu porque o rating soberano foi rebaixado ou teve a perspectiva reduzida. Foi o caso do Brasil, que teve a perspectiva da nota mudada para negativa no come�o do m�s.
As paralisa��es e quarentenas na regi�o est�o resultando em perda de receitas para empresas, redu��o de liquidez e interrup��es em opera��es e cadeias produtivas.
Os setores com maior risco de rebaixamento s�o aqueles mais expostos aos efeitos das quarentenas: companhias a�reas, petr�leo e g�s, a��car e etanol e segmentos ligados ao lazer. Estes setores tiveram a maioria dos rebaixamentos nas �ltimas semanas.
No Brasil, entre as empresas que tiveram rating rebaixado pela Fitch est�o as companhias a�reas Gol e Azul, a Andrade Gutierrez Engenharia e a JSL, do setor de log�stica e transporte.
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