O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o veto presidencial que manteve o congelamento de sal�rios de servidores p�blicos at� o fim de 2021 vai ajudar a controlar os gastos dos Estados. Em webinar do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) sobre o novo mercado de g�s, o ministro afirmou que essa medida era uma das principais fontes de descontrole de gastos, assim como a Previd�ncia e a taxa b�sica de juros da economia - que tinha como consequ�ncia tamb�m a valoriza��o do c�mbio. "Quebramos essa din�mica perversa", comentou.
Guedes destacou ainda que essas pol�ticas permitiram que BNDES e Caixa fossem desalavancados e come�assem a devolver recursos que deviam ao Tesouro.
Segundo ele, embora o endividamento da Uni�o tenha crescido muito devido ao enfrentamento da pandemia do novo coronav�rus, ele reiterou que o que interessa � a trajet�ria futura de gastos, ainda que eles aumentem em 2020, de forma extraordin�ria.
"� importante manter trajet�ria futura de redu��o de gastos, mesmo com gasto de sa�de em 2020", disse o ministro.
De acordo com Guedes, n�o faltar�o recursos para a sa�de. Guedes afirmou que os gastos do Brasil para enfrentar a pandemia est�o crescendo mais do que outros pa�ses emergentes e mais que a m�dia dos avan�ados. "N�o faltar� prote��o para os brasileiros", frisou.
O ministro mencionou o pagamento do aux�lio emergencial e as transfer�ncias de recursos para Estados e munic�pios. "Temos considera��o pela popula��o, � obriga��o de Estado lan�ar camada de prote��o", afirmou.
Sem citar o ex-presidente Lula, que "agradeceu" o surgimento do novo coronav�rus pelo reconhecimento da import�ncia do Estado na Sa�de, o ministro disse que o Pa�s n�o pode "tirar li��es erradas" da crise - o ex-presidente pediu desculpas pela frase.
Guedes disse ainda que o BNDES � uma pe�a-chave para viabilizar o "choque da energia barata", como ele chama as medidas para abertura do novo mercado de g�s. O ministro disse ainda que o marco regulat�rio do saneamento deve ser aprovado em breve no Congresso.
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