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Estado de Minas

Mesmo ap�s 'bronca' do MP, Prefeitura de Paracatu mant�m bares e restaurantes abertos

Prefeitura informa que adotou medidas de flexibiliza��o baseadas na realidade epidemiol�gica verificada � �poca da assinatura do decreto que liberou funcionamento do setor, com restri��es


postado em 29/05/2020 09:41 / atualizado em 01/06/2020 15:14

(foto: Prefeitura de Paracatu/Divulgação)
(foto: Prefeitura de Paracatu/Divulga��o)
pandemia do novo coronav�rus preocupa a popula��o de Paracatu, Regi�o Noroeste de Minas, onde uma morte foi registrada em 29 de abril. No per�odo de duas semanas, foram confirmados mais 23 casos, segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de sa�de. O cen�rio, no entanto, � considerado est�vel pela prefeitura, que permitiu a reabertura de bares, restaurantes, cafeterias, pizzaria, lanchonetes, confeitarias e similares na localidade, a despeito da recomenda��o em contr�rio do Minist�rio P�blico de Minas Gerais



A autoriza��o para a retomada comercial consta em decreto publicado em 21 de maio, com base em decis�o tomada pelo Comit� Municipal de Enfrentamento ao novo Coronav�rus. O documento cita a decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a autonomia dos munic�pios para definir o funcionamento de servi�os diversos, de acordo com a realidade local. 

O MP, por�m, recomendou, em 25 de maio, a suspens�o da flexibiliza��o do isolamento determinada pelo prefeito Olavo Cond� (PSDB). A alega��o da promotora Ana B�rbara Canedo � de que o munic�pio, uma vez que optou por n�o aderir aos protocolos de reabertura do Minas Consciente, deve observar a Delibera��o nº 17 baixada pelo governo estadual em 22 de mar�o de 2020, que estabelece o imediato fechamento do com�rcio n�o essencial. 

Ana B�rbara tamb�m nega a informa��o que circula na cidade de que o Minist�rio P�blico teria aprovado previamenete a decis�o municipal e, agora, estaria recuando de seu parecer. "O Minist�rio P�blico n�o faz consultoria jur�dica e n�o pode se manifestar sobre decretos antes de sua entrada em vig�ncia por recomenda��o da pr�pria Constitui��o Federal", sustenta a promotora. 

Em nota encaminhada pela assessoria de comunica��o, a Prefeitura de Paracatu informou  que "o munic�pio adotou medidas de flexibiliza��o baseadas na realidade epidemiol�gica verificada � �poca de cada decreto, quanto itens como ocupa��o de leitos de enfermaria e UTI com pacientes suspeitos ou positivos, com r�gidas regras de  controle, preven��o e conscientiza��o, os permitiram fazer".
 
A prefeitura esclareceu ainda que nos dois �ltimos decretos que permitiram o funcionamento de restaurantes e similares, bem como igrejas,  foram observadas mudan�as no comportamento da epidemia na cidade "que pudessem aumentar riscos e levar ao colapso no sistema de atendimento de sa�de", poderiam levar � decis�o de que  regras poderia ser revistas.

 

 De acordo com o  boletim epidemiol�gico publicado em 28 de maio, pela Secretaria Municipal de Sa�de, n�o havia nenhum caso suspeito ou confirmado em UTI e dois pacientes com suspeitas do COVID-19 encontravam-se internados em enfermaria. "H� uma morte, apenas, confirmada; 44 casos confirmados e mais de 400 casos que conclu�ram isolamento", informa a nota. 
 
Segundo a prefeitura, para cada decreto, h� acompanhamento e an�lise pr�via sistem�tica da situa��o "antes que sejam anunciadas eventuais novas medidas."
Quanto ao Minist�rio P�blico, a prefeitura afirmou ter encaminhado minuta de decretos "para conhecimento e poss�vel manifesta��o. E quanto �s recomenda��es, a resposta ser� emitada, no prazo, ap�s novas  an�lises, que se encontram em cuidadosa realiza��o."
 
"A Prefeitura de Paracatu, que tem tomado medidas r�gidas para a volta gradual das atividades - com a ressalva de que poder� rev�-las - reitera que os decretos foram emitidos em per�odo e tempo cujo as an�lises os permitiram."
 
A assessoria chama a aten��o de que o munic�pio se encontra em zona n�o classificada como de alto risco e, "mesmo assim, mant�m vigil�ncia e total aten��o" no sentido de poss�vel contamina��o social/comunit�ria do novo Coronav�rus.
 
Diz ainda a nota que aumento de casos suspeitos e/ou confirmados s�o posteriores aos decretos, e que em respeito ao MP, ao qual mant�m sempre informado, assegura jamais " ter pedido ao �rg�o 'consultoria' nesse caso, por evidente, conhecer a import�ncia, o papel e os limites deste importante �rg�o."


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