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Estado de Minas ECONOMIA

IBGE corrige: PIB est� 4,8% abaixo de pico observado no 1� tri de 2014


postado em 29/05/2020 16:08

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) corrigiu a informa��o divulgada mais cedo, durante entrevista coletiva online, de que o n�vel do Produto Interno Bruto (PIB) ficou, no primeiro trimestre de 2020, 4,2% abaixo do pico, que teria sido registrado no quarto trimestre de 2014.

A informa��o correta � que o ponto m�ximo do n�vel de atividade foi atingido no primeiro trimestre de 2014. Desta forma, no primeiro trimestre de 2020, o PIB ficou 4,8% abaixo do pico.

Segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais no IBGE, o resultado do primeiro trimestre teve forte impacto da pandemia do novo coronav�rus.

"A gente n�o faz esse c�lculo mensal, mas olhando o �ndice que o Banco Central calcula, os dados das pesquisas conjunturais, realmente isso � vis�vel. Mar�o teve uma queda muito grande em compara��o com fevereiro", apontou Rebeca.

O PIB caiu 1,5% no primeiro trimestre em rela��o ao trimestre imediatamente anterior. No entanto, mesmo antes da covid-19, a atividade econ�mica permanecia com crescimento em torno de 1% no acumulado de quatro trimestres, ou seja, mantinha uma recupera��o ainda lenta e gradual.

"Estava numa recupera��o gradual", afirmou Rebeca Palis. "A gente n�o tinha voltado ainda ao pico, de antes da crise de 2015 e 2016, a gente estava aos poucos indo para esse n�vel, mas n�o tinha chegado ainda", completou.

O PIB est� atualmente no mesmo n�vel do segundo trimestre de 2012. Rebeca diz que a conjuntura atual � diferente da registrada nas �ltimas crises econ�micas.

"Isso � coisa mundial, n�o � do Brasil. A pandemia est� tendo impacto pelos dois lados, como se fosse choque de oferta e choque de demanda. Al�m de servi�os estarem fechados, tem impacto sobre a demanda tamb�m, porque o mercado de trabalho foi afetado. � uma conjun��o de coisas", ressaltou a pesquisadora do IBGE.

Rebeca n�o arriscou fazer um progn�stico sobre a recupera��o ap�s a covid-19. "O mercado de trabalho, em geral, n�o costuma ter recupera��o r�pida", pontuou.


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