Queda na importa��o foi gerada por nacionaliza��o de plataformas de petr�leo

A queda "moderada" nas importa��es em maio, de 1,6%, foi influenciada pela nacionaliza��o de duas plataformas de petr�leo, no valor de US$ 2,7 bilh�es. Excluindo-se as aquisi��es das plataformas, as importa��es em maio recuariam 21,7% e a corrente de com�rcio, 11,5% (foi 3,1%), enquanto o saldo comercial subiria 42,4% (ante recuo de 19,1%).

O secret�rio de Com�rcio Exterior do Minist�rio da Economia, Lucas Ferraz, destacou o crescimento de 5,6% no volume exportado pelo Brasil, mesmo em um cen�rio "extremamente adverso". Ele atribuiu a queda de 4,5% no valor exportado � redu��o de 15,6% nos pre�os dos bens exportados pelo Brasil.

Setores

Em maio, houve aumento de 51,1% nas vendas de produtos da agropecu�ria, queda de 26,5% na ind�stria extrativa e baixa de 15,9% em produtos da ind�stria da transforma��o.

J� as importa��es apresentaram crescimento de 0,3% na agropecu�ria, queda de 55,1% em ind�stria extrativa e crescimento de 3% em produtos da ind�stria da transforma��o.

De acordo com o secret�rio, houve recorde, para meses de maio, nas quantidades embarcadas de soja (15,5 milh�es de toneladas), petr�leo em bruto (8,4 milh�es de toneladas), a��cares e mela�o (2,7 milh�es de toneladas), farelo de soja (2 milh�es de toneladas), �leos combust�veis (1,6 milh�o de toneladas), alumina (789 mil toneladas), carne de aves (373 mil toneladas), carne bovina (155 mil toneladas) e caf� (216 mil toneladas).

Nos casos de petr�leo, a��car, farelo de soja, caf� e carne bovina, os recordes s�o para todos os meses da s�rie hist�rica.

Tamb�m houve recorde nos valores exportados para maio em soja (US$ 5,1 bilh�es), carne bovina (US$ 683 milh�es), ouro (US$ 411 milh�es), carne su�na (US$ 215 mi), amidos (US$ 53 mi) e arroz (US$ 32 mi). Para carne bovina e su�na, o recorde foi batido em rela��o a todos os meses.

As proje��es para o com�rcio exterior foram mantidas em maio e ser�o revisadas neste m�s. A expectativa para 2020 � de exporta��es de US$ 199,8 bilh�es (-11,4%), importa��es de US$ 153,2 bilh�es (-13,6%). O saldo dever� ser de US$ 46,6 bilh�es e a corrente de com�rcio, de US$ 353 bilh�es.