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Estado de Minas EMPREGOS

'JBS abriu 3 mil vagas em meio � pandemia'

A JBS tem sofrido, especialmente no sul do Pa�s, questionamentos pelo alto �ndice de contamina��o de funcion�rios por COVID-19


postado em 05/06/2020 07:02 / atualizado em 05/06/2020 07:18

Maior processadora de carne no mundo, a brasileira JBS, dos irm�os Batista, diz que assumiu o compromisso de manter os investimentos de R$ 8 bilh�es que havia anunciado para os pr�ximos cinco anos. Al�m disso, de acordo com o presidente global da companhia, Gilberto Tomazoni, a empresa continuou a contratar mesmo depois do in�cio da pandemia de coronav�rus. "N�o s� assumimos o compromisso de n�o demitir, mas tamb�m j� contratamos mais 3 mil pessoas (nos �ltimos meses)", disse ontem o executivo, durante a s�rie de entrevistas ao vivo Economia na Quarentena, do Estad�o.

A JBS tem sofrido, especialmente no sul do Pa�s, questionamentos pelo alto �ndice de contamina��o de funcion�rios por COVID-19 - o Minist�rio P�blico do Trabalho (MPT) solicitou, na quarta-feira, o fechamento da unidade de Caxias do Sul. Tomazoni disse, por�m, que o grupo buscou, desde o in�cio da pandemia, especialistas de sa�de para cuidar da sa�de dos colaboradores.

Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista.

Como a pandemia tem afetado a JBS no Brasil e nos EUA, seus dois principais mercados?

A pandemia fez com que n�s aprend�ssemos bastante, embora n�o tenhamos respostas para tudo. Come�amos as reuni�es da empresa com o (tema) seguran�a e sa�de do trabalhador. Buscamos ajuda de especialistas na quest�o dos protocolos no Brasil e no exterior. Temos um comit� de gest�o na crise, que se re�ne tr�s vezes por semana.

Como est� a demanda por produtos do grupo?

O consumo teve mudan�a de canal. Mudou do food service (fornecimento para restaurantes) para o varejo. Mas, � claro, que na soma a demanda ficou menor. Mas isso n�o muda os fundamentos do neg�cio. At� 2050, o mundo vai precisar de 70% a mais de prote�na animal. Isso n�o vai mudar.

Diante disso, como ficaram as exporta��es na pandemia?

Num primeiro momento, houve alta de demanda. No momento seguinte, cada um dos mercados come�ou a viver caracter�sticas pr�prias. Na Europa, por exemplo, houve queda por conta do turismo. Agora, que a economia vai voltar, vamos ver como se restabelece.

Na quarta-feira, o Minist�rio P�blico do Trabalho pediu a interdi��o do f�brica da companhia em Caxias do Sul. Em Passo Fundo, tem mais de 60 contaminados. Houve falhas de seguran�a no sul do Pa�s?

O assunto de seguran�a � muito importante para a companhia. Quando come�ou a pandemia, adotamos pr�ticas de seguran�a adicionais. Contratamos o Hospital Albert Einstein e o infectologista Adauto Castelo para nos ajudar a avaliar os nossos protocolos. Os nossos protocolos s�o muito parecidos com os de UTIs. Estamos adotando todas as medidas poss�veis para atender nossos trabalhadores.

H� setores pedindo ajuda ao governo. Essa estrat�gia recebeu muitas cr�ticas no passado - a JBS foi uma das campe�s nacionais. O setor de carnes vai precisar de ajuda?

Fizemos um trabalho nos �ltimos anos de refor�o da liquidez e redu��o de d�vida. Terminamos o ano com um dos melhores balan�os da nossa hist�ria. Temos R$ 24 bilh�es em caixa. Mesmo sem gerar caixa, n�o precisaremos de dinheiro novo para d�vidas at� 2025.

A JBS demitiu na crise?

Quando a pandemia come�ou, a gente falou que n�o ia demitir. Desde ent�o, contratamos 3 mil novos colaboradores. Vamos manter os investimentos de R$ 8 bilh�es no Brasil nos pr�ximos cinco anos e mais R$ 5 bilh�es pelos nossos parceiros.

Como a JBS avalia que deve ser a retomada da economia?

Estamos integrados com as autoridades locais. Fizemos doa��o de R$ 400 milh�es para combate ao coronav�rus, sendo R$ 330 milh�es para sistemas de sa�de p�blica, R$ 50 milh�es para ci�ncia e pesquisa e R$ 20 milh�es para ONGs. Para o mercado externo, foram mais R$ 300 milh�es.

Recentemente, as ONGs se posicionaram contra as declara��es do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Qual � a vis�o da JBS sobre esse tema?

Temos uma pol�tica de zero desmatamento. Temos um monitoramento por georreferenciamento por sat�lite. N�s monitoramos uma �rea maior do que a Alemanha. N�s temos 35 mil produtores cadastrados - e 9 mil que foram descredenciadas. Esses produtores s�o auditados por empresa externa.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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