Sete em cada dez micro, pequenos e m�dios empres�rios dos setores do com�rcio e servi�os no Pa�s esperam queda nas vendas do Dia dos Namorados na compara��o com 2019, de acordo com pesquisa da Boa Vista. Entre os entrevistados, 86% acreditam em recuo dos gastos dos consumidores.
O levantamento ouviu 564 micro, pequenos e m�dios empres�rios do com�rcio e servi�os de todas as regi�es do Brasil entre os dias 18 e 28 de maio. A pesquisa tem margem de erro de tr�s pontos porcentuais, com grau de confian�a de 90%.
De acordo com a Boa Vista, os dados mostram que o clima de pessimismo em raz�o da crise econ�mica permanece. A empresa cita que, no Dia das M�es, 55% dos empres�rios esperavam vendas menores do que as de 2019, enquanto 93% estimavam contra��o nos gastos dos consumidores.
Mesmo com a expectativa de queda nas vendas, 65% dos empres�rios afirmaram agir para garantir quantidade suficiente de mercadorias para o Dia dos Namorados.
Entre as a��es tomadas pelos empres�rios para garantir as vendas no Dia dos Namorados, duas novas iniciativas foram captadas pela pesquisa: 31% dos entrevistados afirmaram que devem investir em campanhas online e 22% disseram que v�o conceder descontos em novos produtos. No Dia das M�es, essas a��es n�o foram citadas.
No Dia dos Namorados, 41% dos empres�rios planejam estimular vendas nas redes sociais (contra 48% na data comemorativa anterior), enquanto 37% afirmaram que v�o criar novas promo��es (ante 33%) e 17% afirmaram que devem facilitar o prazo de pagamento (contra 29%).
De acordo com a Boa Vista, 89% dos empres�rios afirmaram que v�o adotar a��es para manuten��o do neg�cio, contra 85% no Dia das M�es. Para 71%, a prioridade � cortar despesas extras. Metade dos entrevistados disse que est� concentrada em conseguir novos clientes, enquanto 43% afirmaram que a prioridade � a manuten��o dos clientes atuais.
Entre os entrevistados, 49% disseram que n�o v�o investir em campanhas online neste ano e, desses, 60% n�o pretendem atuar com e-commerce. Para 74% das empresas que atuam com vendas digitais, o faturamento online n�o ultrapassa 30% do faturamento total.
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