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Estado de Minas ECONOMIA

Fundador da Riachuelo come�ou a trabalhar aos 12 anos


postado em 19/06/2020 07:05

O empres�rio Nevaldo Rocha, fundador do Grupo Guararapes, dono da Lojas Riachuelo, morreu na noite de quarta-feira, 17, em Natal, aos 91 anos. O grupo teve origem em 1947, em uma loja que Nevaldo abriu com o irm�o, Newton. O crescimento da rede se deu ao longo de d�cadas, culminando na compra da Riachuelo, em 1979.

Uma das principais redes de confec��es no Pa�s, ao lado de Renner e C&A;, a Guararapes se diferencia das concorrentes pelo formato verticalizado de seus neg�cios. Ao contr�rio das rivais, que compram roupas de fornecedores terceirizados, a rede da fam�lia Rocha � dona das f�bricas que produzem as roupas, dos caminh�es que fazem a log�stica, das lojas e tamb�m da financeira respons�vel pelo credi�rio ao consumidor.

A partir dos anos 1980, a segunda gera��o dos Rocha come�ou a participar da gest�o. Foi nessa �poca que a Riachuelo passou a juntar o produto de pre�o competitivo � informa��o de moda. Nos �ltimos 15 anos, a rede tem realizado v�rias parcerias com estilistas famosos, fazendo a "ponte" entre o popular e o luxo. Mesmo depois de ter repassado o comando para a segunda gera��o, Nevaldo costumava frequentar a sede da Guararapes e a acompanhar de perto o dia a dia.

Nevaldo Rocha deixa tr�s filhos - Lisiane, �lvio e Fl�vio Rocha, este �ltimo presidente do conselho de administra��o do Grupo Guararapes - e 11 netos. Fl�vio, que s� recentemente deixou as fun��es executivas na Guararapes, foi respons�vel pela expans�o da rede, que tinha 323 lojas ao fim de mar�o de 2020. Entre janeiro e mar�o, mesmo sentindo os primeiros efeito da pandemia do covid-19, a receita l�quida da rede superou R$ 1,6 bilh�o.

Trajet�ria

Nascido em Cara�bas (RN) teve uma inf�ncia humilde no sert�o nordestino. A sua trajet�ria como empreendedor � marcada por ousadia e supera��o desde cedo. Com apenas 12 anos, ele partiu para Natal em busca de trabalho.

Em nota, o grupo Guararapes declarou que, com o falecimento de Nevaldo, "perde um grande l�der" e "o Brasil perde um entusiasta do empreendedorismo, que defendia o papel social da iniciativa privada para a constru��o de um pa�s melhor e mais justo, com trabalho e educa��o de qualidade para todos", diz a companhia, em nota.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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