O presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta ter�a-feira que estender o aux�lio emergencial de R$ 600 pago a trabalhadores informais, desempregados e aut�nomos por mais um ou dois meses n�o vai "quebrar" o Pa�s financeiramente.
"� exagero de quem diz isso", disse o parlamentar em videoconfer�ncia promovida pela C�mara de Com�rcio Fran�a-Brasil. Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro alegou em uma transmiss�o ao vivo pelas suas redes sociais que vetaria eventual proposta do Congresso Nacional que estipulasse o pagamento pelo governo federal de mais duas parcelas do benef�cio com o valor atual. O Minist�rio da Economia defende que o aux�lio seja estendido por dois meses, mas seguindo a quantia de R$ 300.
Para o presidente da C�mara, � necess�rio pensar em um "grande programa com foco na renda dos mais vulner�veis". No entanto, Maia fez a ressalva de que pagar os R$ 600 por tempo indeterminado seria "invi�vel".
Ele criticou o cadastro utilizado pelo governo federal para o pagamento do aux�lio emergencial, que "gerou confus�o" e n�o aproveitou os dados j� detidos pelos munic�pios. Na avalia��o do parlamentar, a gest�o de Jair Bolsonaro deveria pensar em um pente fino na lista dos beneficiados pelos R$ 600 para eliminar aqueles que n�o precisam da quantia ou o receberam indevidamente.
Nesse sentido, Maia ressaltou a necessidade de organizar esses desembolsos "no curto prazo" e, depois, estudar a cria��o de uma renda m�nima aos mais vulner�veis baseada no cadastro �nico do INSS e na lista de benefici�rios do Bolsa Fam�lia.
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