Arrecada��o soma R$ 77,415 bilh�es, menor valor para maio desde 2005

O adiamento no recolhimento de tributos e os efeitos econ�micos da crise provocada pela pandemia do novo coronav�rus levaram a arrecada��o de impostos e contribui��es federais a mais um tombo no m�s de maio, informou nesta ter�a-feira, 23, a Receita Federal. Ingressaram nos cofres p�blicos R$ 77,415 bilh�es no m�s passado, uma queda real de 32,92% em rela��o a maio de 2019, j� descontada a infla��o no per�odo.

A Receita Federal informou que a arrecada��o em maio � a menor para o m�s desde 2005, quando somou R$ 76,178 bilh�es, na s�rie j� atualizada pela infla��o.

Segundo os dados da Receita, o diferimento de tributos - medida adotada para aliviar o caixa de empresas num momento de forte queda no faturamento - teve um impacto negativo de R$ 29,92 bilh�es no m�s passado.

Houve ainda uma queda de R$ 2,351 bilh�es na arrecada��o devido � desonera��o do IOF nas opera��es de cr�dito, outra medida adotada para facilitar a renegocia��o de d�vidas por empresas e pessoas f�sicas nesse momento de dificuldades.

Em rela��o a abril deste ano, a arrecada��o em maio foi 23,18% pior em termos reais. O resultado das receitas veio abaixo da mediana das expectativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Proje��es Broadcast, calculada em R$ 79,80 bilh�es, e dentro do intervalo das previs�es, de R$ 38,860 bilh�es a R$ 94,260 bilh�es.

No ano, a arrecada��o federal soma R$ 579,708 bilh�es, o pior desempenho para o per�odo desde 2010. O montante ainda representa recuo de 11,93% na compara��o com igual per�odo do ano passado.

Segundo a Receita Federal, o impacto total do diferimento dos tributos pode chegar a R$ 121,451 bilh�es, considerando que todos os contribuintes utilizem o instrumento.

At� agora, o governo concedeu o adiamento nos recolhimentos de PIS/Cofins, contribui��o previdenci�ria, IRPJ, CSLL e PIS/Cofins para empresas do Simples Nacional, assim como prorroga��o de prazos para pagamento de parcelamentos de tributos realizados no passado.