�ndice de confian�a da ind�stria continua baixo em junho, diz CNI

O �ndice de Confian�a do Empres�rio Industrial (ICEI) continua baixo em junho, apesar de ter registrado uma melhora em rela��o a maio. � o que mostra a pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI). Depois de cair a 34,7 pontos em maio em raz�o da crise gerada pela pandemia do novo coronav�rus, o ICEI de junho subiu para 41,2 pontos. O indicador varia de zero a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam confian�a do empres�rio e abaixo, falta de confian�a.

A pesquisa traz o ICEI por setor e mostra que a confian�a cresceu em 29 dos 30 setores pesquisados, apesar de a maioria continuar com indicador abaixo da linha dos 50 pontos. Somente o setor de produtos de limpeza, perfumaria e higiene registrou queda no �ndice (de 45,1 em maio para 43,9 em junho).

Entre os setores mais confiantes est�o o de produtos farmoqu�micos e farmac�uticos (ICEI de 55,1 pontos), ind�stria extrativa (50,8 pontos), biocombust�veis (48,6 pontos), produtos de madeira (48,2 pontos), e outros equipamentos de transporte (47,9 pontos).

A CNI destaca que farmoqu�micos e farmac�uticos foi o �nico setor de transforma��o que retomou a confian�a em junho, j� que no m�s anterior o ICEI foi de 41,5 pontos. Assim, o setor voltou a ultrapassar a linha divis�ria dos 50 pontos que separa falta de confian�a da confian�a.

Empres�rios dos demais setores da ind�stria da constru��o e da transforma��o ainda mostram falta de confian�a, com indicadores abaixo dos 50 pontos. Entre os com maior falta de confian�a est�o: couros e artefatos de couro (ICEI de 31,7 pontos), confec��o de artigos do vestu�rio e acess�rios (34,4 pontos), cal�ados e suas partes (35,5 pontos), impress�o e reprodu��o de grava��es (37,5 pontos), e equipamentos de inform�tica, produtos eletr�nicos e outros (39,2 pontos).

Por porte, tanto pequenas, m�dias quanto grandes empresas ainda n�o retomaram a confian�a, apesar da melhora em rela��o a maio. Todos os indicadores est�o abaixo da linha dos 50 pontos.

A pesquisa foi feita com 2.273 empresas de todos os portes, entre os dias 1� e 10 de junho.