Ap�s cortar a Selic (a taxa b�sica da economia) de 3,00% para 2,25% ao ano, na semana passada, o Banco Central manteve seu cen�rio b�sico com fatores de risco para infla��o em ambas as dire��es. No Relat�rio Trimestral de Infla��o (RTI), divulgado nesta quinta-feira, o BC manteve, de um lado, a avalia��o de que o n�vel de ociosidade pode produzir trajet�ria de infla��o abaixo do esperado.
"Esse risco se intensifica caso a pandemia se prolongue e provoque aumentos de incerteza e de poupan�a precaucional e, consequentemente, uma redu��o da demanda agregada com magnitude ou dura��o ainda maiores do que as estimadas".
Por outro lado, na vis�o do BC, "pol�ticas fiscais de resposta � pandemia que piorem a trajet�ria fiscal do pa�s de forma prolongada, ou frustra��es em rela��o � continuidade das reformas, podem elevar os pr�mios de risco".
O BC avaliou que, "adicionalmente, os diversos programas de est�mulo credit�cio e de recomposi��o de renda, implementados no combate � pandemia, podem fazer com que a redu��o da demanda agregada seja menor do que a estimada, adicionando uma assimetria ao balan�o de riscos". Esse conjunto de fatores, na vis�o do BC, "implica, potencialmente, uma trajet�ria para a infla��o acima do projetado no horizonte relevante para a pol�tica monet�ria".
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