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Estado de Minas ECONOMIA

CMN fixa meta de infla��o para 2023 em 3,25%, com margem de 1,5 pp


postado em 25/06/2020 18:39

O Conselho Monet�rio Nacional (CMN) fixou em 3,25% a meta de infla��o a ser perseguida pelo Banco Central em 2023. Em reuni�o ordin�ria na tarde desta quinta-feira, 25, o conselho tamb�m definiu uma margem de toler�ncia de 1,5 ponto porcentual para o cumprimento da meta. Na pr�tica, isso significa que a infla��o de 2023 dever� ficar entre 1,75% e 4,75%.

A decis�o de hoje foi divulgada por meio da Resolu��o n� 4.831, publicada pelo Banco Central. Ela d� continuidade a um processo, iniciado em 2017, no qual o CMN vem reduzindo a cada ano, em 0,25 ponto porcentual, a meta de infla��o no Brasil. Na �poca, o conselho havia anunciado metas de 4,5% para 2018 e 4,25% para 2019. Na sequ�ncia, foi estabelecida meta de 4% para 2020. Em todos os casos, a margem de toler�ncia era de 1,5 ponto porcentual. Para os anos de 2021 e 2022, as metas s�o de 3,75% e 3,50%, respectivamente.

O an�ncio ocorre em um contexto de preocupa��es em rela��o � capacidade do BC de entregar, de fato, a infla��o nos par�metros estabelecidos. Isso porque, com o isolamento social causado pela pandemia do novo coronav�rus, a atividade econ�mica despencou no Brasil, bem como os pre�os de produtos e servi�os.

Assim, o Pa�s enfrenta, neste momento, um problema relacionado � baixa da infla��o - e n�o � alta dos pre�os, como em d�cadas anteriores.

No Relat�rio Trimestral de Infla��o (RTI), divulgado na manh� de hoje, o Banco Central informou que sua proje��o para a infla��o em 2020 - considerando o cen�rio de mercado, com juros e c�mbio estimados pelo mercado financeiro - � de 2,4%. Se confirmado, este porcentual ficar� abaixo do piso da meta (2,5%) para o ano. No RTI de hoje, o BC projetou ainda infla��o de 3,2% em 2021 e 2022. Ainda n�o foi informada a proje��o para 2023.

Durante coletiva de imprensa virtual sobre o RTI, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, negou que, em fun��o da crise, a institui��o possa "abandonar" a meta de 2021 para dar prefer�ncia � de 2022. "De forma alguma abandonamos a infla��o. Nem abandonamos 2021 para passar para 2022", afirmou.

O CMN, que definiu as metas de infla��o para os pr�ximos anos, � formado pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo secret�rio especial de Fazenda do Minist�rio da Economia, Waldery Rodrigues.


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