A onda de anunciantes que pretendem boicotar o Facebook por conta de suas pol�ticas de conte�do continua crescendo. Nesta ter�a-feira, 30, mais nomes foram confirmados, entre eles est�o Adidas, Volkswagen, Honda, VF (fabricante dos t�nis da marca Vans), HP e a Pfizer.
O movimento j� tem a ades�o de nomes como Unilever, Coca-Cola e Verizon - na segunda, 29, nomes como Ford e Microsoft tamb�m revelaram que n�o pretendem gastar com an�ncios os servi�os da rede social. Segundo uma pesquisa da Federa��o Mundial de Anunciantes, um ter�o dos 58 principais anunciantes do mundo pretendem aderir ao boicote - no total, eles investem US$ 100 bilh�es em marketing. At� agora, mais de 240 organiza��es j� teriam aderido ao movimento.
Um representante da Volkswagen disse que a companhia vai reavaliar a adequa��o das plataformas do Facebook como um canal de comunica��o da empresa.
O movimento de boicote, relacionado � campanha Stop Hate for Profit, foi iniciada por grupos de direitos civis dos Estados Unidos. Em uma carta aos anunciantes na quinta-feira, 25, a Liga Anti-Difama��o disse que o Facebook se recusou repetidamente a remover an�ncios pol�ticos que continham "mentiras flagrantes" e demorou a responder a pedidos de retirada de conte�do conspirat�rio.
Na vis�o de analistas, o efeito de eco dos an�ncios poder� afetar a empresa num futuro pr�ximo. "Dada a quantidade de ru�do ap�s o posicionamento da empresa, haver� impacto significativo no neg�cio do Facebook", disse Bradley Gastwirth, da corretora Wedbush Securities, em nota a investidores. "O Facebook precisa cuidar desse assunto rapidamente antes que ele entre numa espiral fora de controle."
Para Mark Shmulik, da consultoria Bernstein Securities, o ambiente atual, especialmente ap�s as manifesta��es antirracismo nos EUA, tem um comportamento diferente: "marcas que n�o se engajam no boicote podem soar c�mplices a essas posturas", afirmou ele em nota.
Na �ltima sexta-feira, a empresa anunciou uma s�rie de mudan�as em suas pol�ticas e pr�ticas quanto � liberdade de express�o, alterando regras para considerar que uma publica��o seja considerada discurso de �dio. Outra medida foi a de passar a exibir um selo em publica��es de pol�ticos que violem as pr�ticas da plataforma - por seu interesse p�blico, por�m, as publica��es ser�o mantidas, afirmou Mark Zuckerberg. Na vis�o de grupos ativistas, por�m, as mudan�as foram irris�rias. (Com ag�ncias internacionais)
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ECONOMIA
Boicote de marcas ao Facebook ganha apoio de adidas e Volkswagen
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