A alta de 7,0% na ind�stria em abril ante mar�o foi disseminada, alcan�ando 20 das 26 atividades pesquisadas, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produ��o F�sica, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
Entre as atividades, as influ�ncias positivas mais relevantes foram os avan�os em ve�culos automotores, reboques e carrocerias (244,4%); coque, produtos derivados do petr�leo e biocombust�veis (16,2%); e bebidas (65,6%). A alta � explicada pelo retorno � produ��o, mesmo que parcialmente, de unidades fabris, ap�s as paralisa��es e interrup��es ocorridas em meio � pandemia do novo coronav�rus.
"Essas tr�s atividades representam um quarto da ind�stria: setor de ve�culos, derivados de petr�leo e biocombust�veis e bebidas", ressaltou Andr� Macedo, gerente da Coordena��o de Ind�stria do IBGE.
A ind�stria automobil�stica tamb�m est� por tr�s do crescimento na produ��o de bens dur�veis e de bens de capital em maio, por conta dos avan�os na fabrica��o de autom�veis e caminh�es. O segmento de ve�culos automotores, reboques e carrocerias interrompeu dois meses seguidos de quedas na produ��o com a expans�o recorde registrada em maio, mas ainda opera 72,8% abaixo do patamar de fevereiro, per�odo anterior �s medidas de isolamento social de combate � covid-19.
"A ind�stria automobil�stica � o maior impacto, mas tem outras 19 atividades que ajudam no resultado positivo da ind�stria desse m�s. A ind�stria automobil�stica praticamente paralisou sua produ��o no m�s anterior. � um crescimento que se d� sobre base de compara��o muito depreciada, nos meses de mar�o e especialmente abril", lembrou Macedo.
J� o segmento de derivados do petr�leo e biocombust�veis voltou a crescer ap�s tr�s meses consecutivos de taxas negativas, per�odo em que acumulou uma perda de 20,0%. A fabrica��o de bebidas eliminou em maio parte da redu��o de 49,6% acumulada nos meses de mar�o e abril.
Outras contribui��es positivas relevantes para a m�dia da ind�stria foram de produtos de minerais n�o-met�licos (16,9%), metalurgia (9,5%), produtos de borracha e de material pl�stico (13,5%), couro, artigos para viagem e cal�ados (49,7%), produtos de metal (13,4%), m�quinas e equipamentos (9,0%), m�veis (49,1%), equipamentos de inform�tica, produtos eletr�nicos e �pticos (18,0%), m�quinas, aparelhos e materiais el�tricos (13,2%), outros equipamentos de transporte (57,9%), confec��o de artigos do vestu�rio e acess�rios (12,3%) e produtos farmoqu�micos e farmac�uticos (4,7%).
Na dire��o oposta, as perdas mais relevantes ocorreram nas ind�strias extrativas (-5,6%), celulose, papel e produtos de papel (-6,4%) e perfumaria, sab�es, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-6,0%).
ECONOMIA