A alta de 7,0% registrada pela ind�stria em abril ante mar�o diminuiu a dist�ncia entre o patamar de produ��o atual e o ponto mais elevado j� registrado na s�rie hist�rica da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Ainda assim, o patamar de produ��o em maio estava 34,1% menor que o auge alcan�ado em maio de 2011.
"O patamar de abril � o ponto mais baixo da s�rie. E a gente est� um pouco acima desse patamar. At� o m�s de maio a gente pode dizer que o pior j� passou at� aqui na s�rie hist�rica. N�o sei como vai se dar daqui para frente. Ainda assim, voc� est� no segundo pior ponto da s�rie hist�rica. Essa � uma leitura de que o pior, neste momento, est� no m�s passado", frisou Andr� Macedo, gerente da Coordena��o de Ind�stria do IBGE.
Os bens de capital operavam 57,9% abaixo do pico de produ��o registrado em setembro de 2013, enquanto os bens intermedi�rios estavam 28,2% aqu�m do auge registrado em fevereiro de 2011. Os bens de consumo dur�veis rodavam 77,0% abaixo do pico de produ��o registrado em junho de 2013, e os bens de consumo semidur�veis e n�o dur�veis estavam 25,7% aqu�m do �pice visto tamb�m em junho de 2013 .
"Mesmo considerando esse crescimento mais intenso observado em maio, mesmo considerando o espalhamento entre as atividades, ainda assim o setor industrial tem um espa�o importante a percorrer para zerar essas perdas do per�odo da pandemia da covid-19", ressaltou Macedo.
O pesquisador lembra que a ind�stria operou em maio 21,2% abaixo do patamar em que estava no m�s de fevereiro, antes que tivesse in�cio no Pa�s a crise sanit�ria provocada pela pandemia do novo coronav�rus.
Entre as categorias de uso, bens de capital chegaram a maio 36,1% abaixo do n�vel de fevereiro, enquanto bens intermedi�rios est�o 14% aqu�m do per�odo pr�-covid. Os bens de consumo dur�veis est�o 69,5% abaixo do patamar de fevereiro, e os bens de consumo semidur�veis e n�o dur�veis operam 16,2% aqu�m.
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