
Uma das principais raz�es para a revis�o para baixo no consumo da bebida destilada � o fechamento de bares e restaurantes por causa das medidas de isolamento social. Segundo o Ibrac, esses s�o os principais canais de distribui��o da aguardente, j� que representam 70% das vendas.
O �ndice geral leva em considera��o a venda nesses estabelecimentos, mas tamb�m nos supermercados. De acordo com os respons�veis pelo levantamento, o cen�rio pode ser ainda pior, dependendo da dura��o da quarentena e do aumento do desemprego.
A proje��o preocupa o diretor executivo do Ibrac, Carlos Lima, j� que a maioria das empresas do setor � de micro, pequeno ou m�dio porte. Segundo o dirigente, os fabricantes j� enfrentavam dificuldades desde 2016, quando houve um aumento no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
“O crescimento previsto [de 1,5%] j� era �nfimo para um setor que gera cerca de 600 mil empregos diretos e indiretos”, diz Lima. “O trabalho conjunto do setor privado e do governo ser� de suma import�ncia para assegurar a sustentabilidade do setor, e de toda sua cadeia de valor, no cen�rio p�s-COVID”, sugere.
De acordo com o Ibrac, a cacha�a tem 7% do mercado de bebidas alco�licas no pa�s, e fica atr�s apenas da cerveja, que tem 87%. A entidade aponta que existem hoje 1.397 estabelecimentos produtores da bebida, espalhados em 835 munic�pios, registrados no Minist�rio da Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento (Mapa).
*Estagi�rio sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz