O volume importado de m�quinas e equipamentos da ind�stria, j� exclu�das as importa��es fictas de plataformas de petr�leo, recuou 31,3% em junho de 2020 ante o mesmo m�s de 2019, segundo os dados do Indicador do Com�rcio Exterior (Icomex), divulgado nesta quarta-feira pela Funda��o Getulio Vargas (FGV).
As importa��es de bens de capital entram na conta dos investimentos feito no Pa�s dentro do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. No mesmo per�odo, as importa��es de bens de consumo dur�veis despencaram 61,1%, a de bens de consumo semidur�veis diminu�ram 18%, e a de bens intermedi�rios encolheram 13%. J� a importa��o de bens de consumo n�o dur�veis aumentaram 12,6% em volume em junho de 2020 ante junho de 2019.
"As quedas observadas indicam que n�o h� sinais de recupera��o do investimento, pelo menos via importa��es. No caso dos bens intermedi�rios, o aumento das compras pela agropecu�ria e recuo na ind�stria de transforma��o refletem a assimetria do desempenho dos setores. Um setor agropecu�rio que cresce pelo impulso das exporta��es e uma ind�stria de transforma��o que recua principalmente com a queda da demanda dom�stica e da demanda mundial", ressaltou a FGV, em nota oficial.
Quanto ao volume exportado pela ind�stria de transforma��o em junho deste ano ante junho do ano passado, bens de capital encolheram 26%; bens de consumo dur�veis tombaram 67,3%; e bens de consumo semidur�veis ca�ram 22,7%. Houve expans�o nas exporta��es de bens de consumo n�o dur�veis (31,3%) e bens intermedi�rios (16,5%), "onde est�o presentes as commodities", observou a FGV.
O saldo da balan�a comercial foi de US$ 7,5 bilh�es em junho, explicado pela acentuada queda nas importa��es, -19,8% em junho de 2020 ante junho de 2019, e n�o por uma melhora nas exporta��es, que ca�ram 2,7% em valores. O volume exportado cresceu 13,1% em junho, enquanto o volume importado recuou 14,2%.
No acumulado do primeiro semestre, o super�vit foi de US$ 22,3 bilh�es, o menor desde 2016.
"Os dados de junho confirmam as tend�ncias observadas a partir de mar�o/abril: aumento das exporta��es liderada pelas commodities e pelo mercado chin�s, al�m da queda nas importa��es com a retra��o da atividade econ�mica no pa�s. N�o esperamos que as exporta��es mantenham o ritmo de crescimento no segundo semestre e, portanto, uma melhora do saldo comercial em rela��o a 2019 vai depender da profundidade da recess�o e da queda nas importa��es", avaliou a FGV, em nota.
Em junho, o volume exportado pelo Brasil para a China cresceu 53,1% ante junho de 2019. Para os demais pa�ses da �sia, o avan�o foi de 23,8%. Por outro lado, houve um tombo de 23,2% no volume de exporta��es brasileiras para os Estados Unidos no per�odo, al�m de recuos tamb�m para a Argentina (-23,1%), Demais pa�ses da Am�rica do Sul (-23,0%) e M�xico (-41,3%).
postado em 15/07/2020 09:42