O sentimento de que o pior da crise causada pelo novo coronav�rus ficou para tr�s tem animado o governo e o mercado. Por�m, ainda n�o � sentido pela maior parte dos consumidores brasileiros.
Pesquisa realizada pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) explica que seis em cada 10 brasileiros acreditam que a recupera��o econ�mica ainda n�o come�ou e que essa retomada deve ser lenta. Por isso, os brasileiros seguem com medo de perder o emprego e continuam consumindo menos.
Em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, a CNI ouviu mais de dois mil brasileiros para entender como a pandemia do novo coronav�rus tem sido vista pela popula��o. O levantamento constatou que 66% dos consumidores acreditam que a COVID-19 ter� grandes efeitos sobre a economia, 67% sentem que a recupera��o econ�mica ainda n�o come�ou e 61% acham que essa retomada vai durar mais de um ano.
"A preocupa��o e o medo com a pandemia em si at� reduziram um pouco entre maio e julho. Mas a preocupa��o com os seus efeitos continua presente", conta o gerente de an�lise macroecon�mica da CNI, Marcelo Azevedo.
O que explica essa dicotomia de sentimentos � o efeito da pandemia do novo coronav�rus sobre a renda dos brasileiros. De acordo com a pesquisa da CNI, at� houve uma redu��o no n�mero de brasileiros que admitiram ter perdido renda (de 40% para 31%) e ter ficado endividado (de 53% para 45%) na pandemia do novo coronav�rus.
Por�m, isso n�o reduziu o medo sobre a estabilidade financeira. Tanto que 71% dos trabalhadores ainda t�m medo de perder o emprego. "H� uma incerteza sobre o pr�prio emprego e a renda. E as decis�es de consumo est�o sendo afetadas por isso", destaca Azevedo.
Corte de gastos
Segundo a CNI, 71% dos brasileiros cortaram gastos durante a pandemia e a tend�ncia � que esse n�vel reduzido de consumo permane�a ap�s o isolamento social, o que pode retardar a recupera��o econ�mica.
Prova disso � que menos de 10% dos brasileiros est�o dispostos a aumentar o consumo de produtos dur�veis como m�veis, eletr�nicos e eletrodom�sticos depois da quarentena. Al�m disso, quase 70% dos brasileiros dizem que pretendem frequentar menos os bares e restaurantes e os shoppings.
"Os novos h�bitos tendem a ser duradouros. Ent�o, setores que registraram alta agora na pandemia, como os de produtos de limpeza, alimentos para consumo domiciliar e farmoqu�micos, devem continuar com uma situa��o mais positiva. J� os demais podem ficar com a demanda reduzida por mais um tempo. Ent�o, a libera��o do com�rcio n�o significa que a crise chegou ao fim", alerta Azevedo.
Pesquisa realizada pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) explica que seis em cada 10 brasileiros acreditam que a recupera��o econ�mica ainda n�o come�ou e que essa retomada deve ser lenta. Por isso, os brasileiros seguem com medo de perder o emprego e continuam consumindo menos.
Em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, a CNI ouviu mais de dois mil brasileiros para entender como a pandemia do novo coronav�rus tem sido vista pela popula��o. O levantamento constatou que 66% dos consumidores acreditam que a COVID-19 ter� grandes efeitos sobre a economia, 67% sentem que a recupera��o econ�mica ainda n�o come�ou e 61% acham que essa retomada vai durar mais de um ano.
"A preocupa��o e o medo com a pandemia em si at� reduziram um pouco entre maio e julho. Mas a preocupa��o com os seus efeitos continua presente", conta o gerente de an�lise macroecon�mica da CNI, Marcelo Azevedo.
O que explica essa dicotomia de sentimentos � o efeito da pandemia do novo coronav�rus sobre a renda dos brasileiros. De acordo com a pesquisa da CNI, at� houve uma redu��o no n�mero de brasileiros que admitiram ter perdido renda (de 40% para 31%) e ter ficado endividado (de 53% para 45%) na pandemia do novo coronav�rus.
Por�m, isso n�o reduziu o medo sobre a estabilidade financeira. Tanto que 71% dos trabalhadores ainda t�m medo de perder o emprego. "H� uma incerteza sobre o pr�prio emprego e a renda. E as decis�es de consumo est�o sendo afetadas por isso", destaca Azevedo.
Corte de gastos
Segundo a CNI, 71% dos brasileiros cortaram gastos durante a pandemia e a tend�ncia � que esse n�vel reduzido de consumo permane�a ap�s o isolamento social, o que pode retardar a recupera��o econ�mica.
Prova disso � que menos de 10% dos brasileiros est�o dispostos a aumentar o consumo de produtos dur�veis como m�veis, eletr�nicos e eletrodom�sticos depois da quarentena. Al�m disso, quase 70% dos brasileiros dizem que pretendem frequentar menos os bares e restaurantes e os shoppings.
"Os novos h�bitos tendem a ser duradouros. Ent�o, setores que registraram alta agora na pandemia, como os de produtos de limpeza, alimentos para consumo domiciliar e farmoqu�micos, devem continuar com uma situa��o mais positiva. J� os demais podem ficar com a demanda reduzida por mais um tempo. Ent�o, a libera��o do com�rcio n�o significa que a crise chegou ao fim", alerta Azevedo.