JPMorgan diz estar 'c�tico' quanto � reforma tribut�ria

As discuss�es pol�ticas em Bras�lia parecem estar se encaminhando para uma agenda mais positiva de reformas, principalmente a tribut�ria, avaliou o banco JPMorgan, em relat�rio. Embora ache "bem-vinda" a tentativa de fazer andar a reforma tribut�ria, o banco americano afirma que "permanece c�tico" de que um texto amplo seja aprovado este ano ou mesmo em 2021. "A reforma tribut�ria retorna aos holofotes, mas continuamos c�ticos", destaca.

"Reconhecemos que a discuss�o � bem-vinda e poderia melhorar a narrativa de curto prazo, afastando o foco do risco fiscal, que permanece alto", ressalta o relat�rio, destacando que o governo juntou esfor�os com a C�mara para acelerar a discuss�o dessas medidas tribut�rias.

O relat�rio observa que o ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu enviar as propostas do governo ao Congresso amanh�. "Dada a resist�ncia a novos impostos no Congresso, o governo n�o mostra sinais de introdu��o de um imposto sobre transa��es eletr�nicas no momento, mas Guedes sugere que isso pode ser inclu�do
em uma reforma futura mais ampla que tamb�m inclua impostos sobre dividendos", de acordo com o relat�rio do JP Morgan.

Retomada

Sobre a atividade econ�mica, o banco observa que o cont�nuo crescimento dos casos de coronav�rus no Brasil, que j� superaram 2 milh�es, e a decep��o com indicadores recentes, como o �ndice de Atividade Econ�mica do Banco Central (IBC-Br), apontam para a lenta retomada da economia. O IBC-Br cresceu 1,3% em maio ante abril, enquanto o banco previa alta de 3,5%.

O JP Morgan observa que indicadores de confian�a do Brasil t�m mostrado melhora, sobretudo no setor manufatureiro, que j� se recuperou das quedas registradas durante a pandemia.

Contudo, os �ndices de confian�a dos consumidores e do setor de servi�os subiram, mas ainda seguem com n�veis inferiores aos de antes da crise. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.