As primeiras informa��es da arrecada��o em julho sinalizam para uma melhora da economia, disse nesta quinta-feira, 23, o chefe do Centro de Estudos Tribut�rios e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias. Segundo ele, a trajet�ria de recupera��o deve seguir nos meses seguintes.
"Estamos otimistas com primeiros n�meros de julho, mas a arrecada��o � muito concentrada nos �ltimos dias, temos de aguardar fim do m�s", afirmou.
Malaquias disse ainda que o governo acredita que poder� recuperar at� o fim do ano os tributos cujo recolhimento foi adiado para dar f�lego �s empresas no momento mais cr�tico da crise provocada pela covid-19.
A Receita Federal estima um impacto acumulado de R$ 81,3 bilh�es devido ao adiamento na cobran�a de tributos. At� agora, o governo concedeu o diferimento em PIS/Cofins, contribui��o previdenci�ria, IRPJ, CSLL e PIS/Cofins para empresas do Simples Nacional. Tamb�m houve prorroga��o de prazos para pagamento de parcelamentos de tributos realizados no passado.
Segundo o t�cnico, n�o h� perspectiva de extens�o dessas medidas de al�vio. "Todas as �reas do governo est�o atentas e preocupadas com o desempenho da atividade econ�mica e procurando ir na dire��o das necessidades das empresas, mas, por enquanto, estudos nesse sentido n�o est�o sendo realizados", disse.
O subsecret�rio de Pol�tica Fiscal da Secretaria de Pol�tica Econ�mica (SPE), Erik Figueiredo, disse que alguns indicadores de consumo de energia e vendas em cart�o de cr�dito j� mostram que a recupera��o, iniciada no fim de maio, "vem ganhando tra��o". Apesar disso, ele comentou que o timing da retomada depende do processo de reabertura dos estabelecimentos e que isso est� sendo feito de forma aut�noma pelos Estados.
"A economia est� retomando. Mas isso tamb�m depende muito do timing dos Estados", afirmou.
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