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Estado de Minas ECONOMIA

Sondagem da CNI mostra ind�stria da constru��o ainda em ociosidade


24/07/2020 10:33

A ind�stria da constru��o ainda apresenta �ndice de ociosidade, com atividade enfraquecida em raz�o das dificuldades enfrentadas pelo setor durante a pandemia do novo coronav�rus. Apesar disso, os �ndices de n�vel de atividade e de n�mero de empregados tiveram alta em junho, com melhora na confian�a do setor e nos �ndices de expectativa e inten��o de investimento. Os dados constam da Sondagem Ind�stria da Constru��o, divulgada nesta sexta-feira pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI).

De acordo com a pesquisa, o indicador de evolu��o do n�vel de atividade passou de 37,1 pontos em maio para 44,3 pontos em junho. Apesar do indicador de junho ainda indicar queda, a CNI destaca que ele se aproximou da linha divis�ria dos 50 pontos, sugerindo um recuo menos acentuado do que o observado em meses anteriores. O �ndice varia de zero a 100, sendo que valores abaixo de 50 mostram queda na atividade.

O indicador de evolu��o do n�mero de empregados atingiu 43,4 pontos em junho ante 37,5 pontos registrados em maio. Al�m de se aproximar dos 50 pontos, o �ndice est� pr�ximo da m�dia hist�rica de 43,8 pontos.

Com rela��o � Utiliza��o da Capacidade Operacional (UCO), houve um pequeno aumento no m�s passado, mas ela ainda segue baixa, mostrando ociosidade do setor. A UCO atingiu 55% em junho, uma alta de dois pontos porcentuais na compara��o com maio. "Apesar da melhora, a ociosidade do setor permanece elevada e a UCO segue abaixo de sua m�dia, de 61%. O indicador est� 2 p.p. abaixo do valor observado em junho de 2019", destaca a CNI na pesquisa.

Confian�a

Apesar das dificuldades atuais, o �ndice de Confian�a do Empres�rio da Constru��o (ICEI-Constru��o) aumentou 3,7 pontos e ficou em 46,3 pontos em julho. Segundo a CNI, essa � a terceira alta consecutiva do �ndice, ap�s as fortes quedas em mar�o e abril. "Apesar da recupera��o recente, o �ndice continua demonstrando falta de confian�a do empres�rio ao se posicionar abaixo da linha divis�ria. Tamb�m segue abaixo da m�dia hist�rica de 53,5 pontos", destaca a pesquisa.

Entre os componentes do ICEI-Constru��o, o indicador de expectativa aumentou 4,4 pontos e o de condi��es atuais teve alta de 2,3 pontos, mostrando que as expectativas futuras s�o mais positivas.

A entidade destaca que a maioria dos indicadores de expectativas est� bem pr�xima � linha divis�ria dos 50 pontos, que separa o otimismo do pessimismo. "Os empres�rios esperam estabilidade do n�vel de atividade nos pr�ximos seis meses, e n�o esperam mais quedas significativas", destaca. Os indicadores de expectativas de compras de insumos e mat�rias-primas e do n�mero de empregados registraram 49,5 e 49,4 pontos, respectivamente.

O indicador de expectativa em rela��o ao n�mero de atividade registrou 50,1 pontos, o que demonstra, segundo a CNI, que a expectativa em rela��o � atividade do setor para os pr�ximos meses passou de negativa para neutra. J� o �ndice de expectativa em rela��o a novos empreendimentos e servi�os ficou em 48 pontos. "O empres�rio ainda espera queda no n�mero de novos empreendimentos e servi�os nos pr�ximos seis meses", destaca a pesquisa.

Com rela��o � inten��o de investimento, a pesquisa mostra maior disposi��o do empres�rio da constru��o em investir. O �ndice que mede a inten��o de investimento teve alta de 3,8 pontos em julho, registrando 34,8 pontos. O indicador, no entanto, ainda est� distante do patamar registrado antes da crise, que era acima de 40 pontos.

Condi��es financeiras

A crise provocada pela pandemia da covid-19 ainda compromete as condi��es financeiras das empresas. De acordo com a Sondagem, os indicadores que medem essas condi��es permaneceram inalterados no segundo trimestre, em patamar que mostra insatisfa��o. O indicador de situa��o financeira no trimestre aumentou 0,1 ponto na compara��o com o primeiro trimestre, registrando 38,7 pontos. A m�dia da s�rie que teve in�cio em 2009 � de 44 pontos.

O �ndice de satisfa��o com a margem de lucro operacional tamb�m ficou estagnado em 34,1 pontos, indicando insatisfa��o dos empres�rios. De acordo com a pesquisa, o acesso ao cr�dito se tornou ainda mais dif�cil. O �ndice de facilidade de acesso ao cr�dito recuou 1,7 ponto no segundo trimestre ante o per�odo anterior, ficando em 30,5 pontos, bem abaixo da linha divis�ria dos 50 pontos.

Entraves

A Sondagem ouviu tamb�m dos empres�rios quais os problemas que mais afetaram o setor no segundo trimestre. O item mais assinalado foi a demanda interna insuficiente, com 32,8% das indica��es. Em seguida, aparece a elevada carga tribut�ria (com 31,8% de assinala��es), e a burocracia excessiva (28,4%).

Entre os problemas enfrentados pelos empres�rios da constru��o, a burocracia excessiva e a inseguran�a jur�dica foram os itens que tiveram maior aumento no n�mero de reclama��es, na compara��o com o primeiro trimestre. A burocracia excessiva passou de 26,6% para 28,4% e a inseguran�a jur�dica passou de 13,6% para 16% de assinala��es no per�odo.

A Sondagem da Ind�stria da Constru��o foi realizada de 1� a 13 de julho, com 453 empresas, sendo 159 de pequeno porte, 196 de m�dio porte e 98 de grande porte.


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