Confian�a da constru��o sobe 6,6 pontos em julho, para 83,7 pontos, revela FGV

O �ndice de Confian�a da Constru��o (ICST) subiu 6,6 pontos em julho, para 83,7 pontos, na s�rie com ajuste sazonal, informou nesta ter�a-feira a Funda��o Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, a m�dia m�vel trimestral do indicador avan�ou para 76,3 pontos, de 70 no per�odo encerrado em junho. Nesta base, � a primeira alta em quatro meses.

A melhora do ICST foi puxada pela redu��o do pessimismo dos empres�rios do setor em rela��o aos pr�ximos meses. O �ndice de Expectativas (IE-CST) avan�ou 8,5 pontos, para 91,7. Com o resultado, o indicador j� recuperou cerca de 72% das perdas observadas entre janeiro (104,2) e abril (59,9), quando chegou ao vale no ano.

O principal vetor da melhora partiu do indicador de demanda prevista, que subiu 9 pontos, para 92,1. O componente de tend�ncia dos neg�cios tamb�m teve acr�scimo, de 7,9 pontos, e atingiu os 91,1 pontos.

O �ndice de Situa��o Atual (ISA-CST) subiu 4,5 pontos, para 76. O indicador ficou 0,9 ponto acima do observado em julho de 2019, quando estava em 75,1 pontos. O resultado foi puxado pela melhora da percep��o da situa��o atual dos neg�cios, que avan�ou 6,2 pontos, para 77,2. O indicador de carteira de contratos subiu 2,8 pontos, para 74,9, mas continua abaixo do n�vel pr�-pandemia.

Nas aberturas, o setor da constru��o que mais recuperou as perdas registradas durante a pandemia no ISA foi o de prepara��o do terreno, que opera em 97,9% do n�vel observado em fevereiro. Em seguida, v�m as edifica��es residenciais (93,6%), obras de infraestrutura (90,7%), servi�os especializados para constru��o (87,3%) e edifica��es n�o residenciais (85%).

"A atividade da constru��o deu outro passo em dire��o � recupera��o ao n�vel pr�-pandemia. A confian�a cresceu, impulsionada pela retomada das obras e por expectativas mais otimistas em rela��o � demanda. A percep��o em rela��o ao momento corrente j� retornou ao patamar de 2019", avalia, em nota, a coordenadora de Projetos de Constru��o da FGV, Ana Maria Castelo. "As expectativas t�m avan�ado e o n�mero de empresas apontando crescimento da demanda dos pr�ximos meses j� superou o de empresas assinalando queda."

O N�vel de Utiliza��o da Capacidade Instalada (Nuci) da constru��o subiu 1,9 ponto porcentual, para 69,9%. Nesta abertura, a maior contribui��o partiu da m�o de obra, que subiu 2,0 pontos porcentuais, para 71,4%. O NUCI de m�quinas e equipamentos ficou est�vel, de 61,4% para 61,9%.