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Estado de Minas ECONOMIA

Bradesco: lucro l�quido recorrente � de R$ 3,873 bilh�es no 2� trimestre (-40,1%)


30/07/2020 08:47

O Bradesco registrou lucro l�quido recorrente de R$ 3,873 bilh�es no segundo trimestre deste ano, cifra 40,1% menor que a identificada um ano antes, de R$ 6,462 bilh�es. Na compara��o com os tr�s meses anteriores, entretanto, o resultado foi 3,2% maior.

Os resultados do segundo trimestre continuaram sendo impactados pela pandemia do novo coronav�rus, que exigiu um refor�o no colch�o para perdas diante do futuro aumento da inadimpl�ncia. De acordo com o banco, os efeitos no per�odo "foram mais acentuados" e um novo refor�o de provis�es foi feito, em um total de cerca de R$ 4,5 bilh�es, considerando as opera��es de cr�dito e seguros.

"Mesmo diante deste cen�rio, o nosso lucro l�quido avan�ou 3,2% em rela��o ao primeiro trimestre, j� considerando o refor�o de provisionamento para cen�rio econ�mico adverso que fizemos relacionado ao ramo financeiro, no valor de R$ 3,8 bilh�es e R$ 747 milh�es ao segmento de seguros", detalha o Bradesco, em relat�rio que acompanha suas demonstra��es financeiras.

No primeiro semestre, o lucro l�quido do Bradesco somou R$ 7,626 bilh�es, queda de 40% ante um ano, quando ficou em R$ 12,700 bilh�es, refletindo o refor�o nas provis�es por conta da covid-19.

A carteira de cr�dito expandida do banco totalizou R$ 661,115 bilh�es de abril a junho, saldo 0,9% maior que o visto nos tr�s meses anteriores. Em um ano, o crescimento foi de 14,9%. Em ambas as compara��es, houve desacelera��o no ritmo de crescimento frente ao primeiro trimestre passada a euforia na demanda por cr�dito em meio � crise desencadeada pela pandemia.

O aumento no cr�dito foi capitaneado pelo segmento corporativo. Empr�stimos para empresas cresceram 2,2% no segundo trimestre frente ao primeiro e 16,4% em um ano. A carteira de pessoa f�sica foi na contram�o em meio � crise. Encolheu 1,3% no segundo trimestre contra o primeiro. Em um ano, por�m, teve alta de 12,3%.

O Bradesco encerrou junho com R$ 1,571 trilh�o em ativos totais, incremento de 11,3% em um ano. No comparativo trimestral, foi identificada alta de 5,7%.

J� o patrim�nio l�quido do Bradesco foi a R$ 135,134 bilh�es no segundo trimestre, aumento de 4,3% em rela��o ao primeiro. Ante o mesmo intervalo do ano passado, subiu 1,1%.

A rentabilidade sobre o patrim�nio l�quido m�dio (ROE, na sigla em ingl�s), impactada pela pandemia, voltou a subir. Passou de 11,7% no primeiro trimestre para 11,9% no segundo. Em um ano, estava em 20,6%.

Inadimpl�ncia

O �ndice de inadimpl�ncia do Bradesco, considerando atrasos acima de 90 dias, melhorou, passando de 3,7% no primeiro trimestre para 3% no segundo. A melhora ocorre em meio �s a��es do banco para pessoas f�sicas e empresas atravessarem a crise gerada pela pandemia, com a prorroga��o de d�vidas em dia.

No primeiro semestre, o Bradesco postergou R$ 61 bilh�es em opera��es de cr�dito. Foram, no total, 1,9 milh�o de contratos.

Como consequ�ncia, o banco entregou melhora de inadimpl�ncia em todos os segmentos. Na micro, pequena e m�dia empresa, o indicador de calotes, considerando atrasos acima de 90 dias, foi a 3,1% no segundo trimestre contra 4,5% no primeiro. J� na pessoa f�sica ficou em 4,5% contra 4,8% enquanto na grande empresa foi de 0,5% contra 1,2%, respectivamente.

"A redu��o do indicador para as pessoas f�sicas e para a carteira de micro, pequenas e m�dias empresas est� relacionada �s a��es para prover liquidez aos clientes, visando uma readequa��o de seus fluxos de caixa durante o cen�rio econ�mico atual", explica o Bradesco, em relat�rio que acompanha suas demonstra��es financeiras.

Com a redu��o da inadimpl�ncia, o NPL creation, que mostra a forma��o futura de calotes no banco, tamb�m foi nesta dire��o. O indicador passou de 1,5% no primeiro trimestre para 0,5% no segundo. O Bradesco esclarece ainda que cedeu cr�ditos ativos, que estavam em atraso e 100% provisionados, influenciando positivamente o indicador das carteiras de pessoas jur�dicas.

A inadimpl�ncia de curto prazo do Bradesco, que considera atrasos entre 15 e 90 dias, era de 2,4% no segundo trimestre contra 4,2% no primeiro. "A redu��o apresentada no indicador tanto na perspectiva trimestral quanto na anual, refletem a regulariza��o de opera��es em decorr�ncia de a��es para prover liquidez aos clientes visando uma readequa��o de seus fluxos de caixa durante o cen�rio econ�mico atual", explica o banco.


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