
De acordo com a resolu��o nº 807/2020 da ANP, as novas especifica��es aprimoram a qualidade da gasolina brasileira, proporcionam maior efici�ncia energ�tica, melhorando a autonomia dos ve�culos pela diminui��o de consumo, e viabilizam a introdu��o de tecnologias de motores mais eficientes, com menores n�veis de consumo e emiss�es atmosf�ricas.
Publicada em janeiro deste ano, a resolu��o deu prazo at� hoje para os produtores de combust�veis se adequarem �s regras, data em que toda a gasolina produzida no pa�s dever� atender �s novas especifica��es. “Ser� dado prazo adicional de 60 dias para as distribuidoras e de 90 dias para os revendedores se adequarem, permitindo o escoamento de poss�veis produtos comercializados at� o dia 2 de agosto ainda sem atender integralmente �s novas caracter�sticas”, explicou a ANP.
A revis�o da especifica��o da gasolina automotiva contempla, principalmente, tr�s pontos. O primeiro � o estabelecimento de valor m�nimo de massa espec�fica (ME), de 715,0 kg/m3, o que significa mais energia e menos consumo. O segundo � valor m�nimo para a temperatura de destila��o em 50% (T50) para a gasolina A, de 77 ºC. Os par�metros de destila��o afetam quest�es como desempenho do motor, dirigibilidade e aquecimento do motor.
O terceiro ponto � a fixa��o de limites para a octanagem RON (Research Octane Number), j� presente nas especifica��es da gasolina de outros pa�ses. A fixa��o de tal par�metro mostra-se necess�ria devido �s novas tecnologias de motores e resultar� em uma gasolina com maior desempenho para o ve�culo.
Existem dois par�metros de octanagem — MON (Motor Octane Number) e RON. No Brasil, s� era especificada a octanagem MON e o �ndice antidetonante (IAD), que � a m�dia entre MON e RON. O valor m�nimo de octanagem RON, para a gasolina comum, ser� 92, a partir de hoje e 93, a partir de 1º de janeiro de 2022. J� para a gasolina premium, ser� de 97 a partir desta segunda-feira. A Petrobras, respons�vel pela produ��o de cerca de 90% da gasolina vendida no Brasil, diz que j� segue os novos par�metros, inclusive no padr�o que s� entrar� em vigor em 2022.
“A iniciativa � resultado da realiza��o, pela ANP, de estudos e pesquisas dos padr�es de qualidade, considerando o acompanhamento das especifica��es e harmoniza��es internacionais, bem como de amplos debates com os agentes econ�micos do mercado de combust�veis. Atende aos atuais requisitos de consumo de combust�vel dos ve�culos e de n�veis de emiss�es progressivamente mais rigorosos”, destacou a ag�ncia, que considera os programas de controle de emiss�es veiculares do Ibama e do Programa Rota 2030.
