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Estado de Minas ECONOMIA

Com rea��o � pandemia, alta dos desembolsos do BNDES � a maior desde 2009


14/08/2020 15:09

Chamado a atuar para mitigar o efeito da crise causada pela pandemia de covid-19 sobre as empresas, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) registrou no segundo trimestre a maior expans�o de cr�dito desde 2009, quando aportes bilion�rios do Tesouro Nacional deram musculatura para a institui��o de fomento atuar na recupera��o da crise financeira internacional agravada em setembro de 2008.

Os desembolsos do BNDES para financiamentos ficou em R$ 17,658 bilh�es, alta de 61,6% ante igual per�odo de 2019, j� descontado o efeito da infla��o. No primeiro trimestre, a mesma base de compara��o apontou um tombo de 44,3% nos valores liberados no primeiro trimestre, conforme dados divulgados nesta sexta-feira, 14, pelo banco de fomento, junto dos resultados financeiros.

Embora tenha registrado altas pontuais no quarto trimestre de 2018 e no primeiro trimestre de 2019, a trajet�ria dos desembolsos do BNDES tem sido de queda desde 2014. Ano passado, o banco liberou R$ 55,314 bilh�es, o menor valor desde 1996, j� descontada a infla��o. Como propor��o do Produto Interno Bruto (PIB), os desembolsos ficaram em 0,76%, menor n�vel da s�rie hist�rica do BNDES, iniciada em 1995.

Na compara��o dos desembolsos trimestrais com iguais per�odos de anos anteriores, sempre corrigindo pela infla��o, a alta de 61,6% foi a maior desde o terceiro trimestre de 2009. Naquele per�odo, quando a expans�o do BNDES turbinava a r�pida recupera��o da economia ap�s a recess�o do fim de 2008 ao in�cio de 2009, a alta em rela��o ao terceiro trimestre de 2008 foi de 133,8%. Os desembolsos do BNDES fechariam 2009 com salto de 39,8%, para R$ 260 bilh�es, pavimentando o caminho para os R$ 296 bilh�es liberados em 2010, recorde na hist�ria do banco de fomento.

Ao apresentar os resultados financeiros do segundo trimestre, a diretora financeira do BNDES, Bianca Nasser, associou o crescimento nos desembolsos �s linhas de cr�dito emergenciais. O banco informou que as contrata��es de novos empr�stimos tamb�m subiram fortemente, somando R$ 20,7 bilh�es no segundo trimestre, alta de 129% ante o mesmo per�odo de 2019, sem descontar a infla��o.

Segundo Bianca, n�o s� os desembolsos, mas os valores de aprova��es e consultas a novos empr�stimos cresceram no acumulado em 12 meses at� junho. "A partir do in�cio deste ano, essa curva come�ou a apresentar crescimento em todas essas rubricas, tanto consultas, quanto aprova��es e desembolsos", afirmou a diretora.

A executiva chamou aten��o, por�m, para a composi��o dessas contrata��es, priorizando o financiamento a projetos de infraestrutura e para empresas de menor porte, focos do novo posicionamento do BNDES, menor e com menos subs�dios. Os dados divulgados junto das demonstra��es de resultados mostram R$ 11,2 bilh�es em novos financiamentos contratados para a infraestrutura, 88% acima de igual per�odo de 2019, de novo sem descontar a infla��o.

A alta nos desembolsos no segundo trimestre j� havia aparecido nos dados do Banco Central (BC). No segundo trimestre, o banco de fomento concedeu R$ 17,2 bilh�es de cr�dito a empresas de todos os portes, como mostrou o Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado) h� uma semana. O montante � 247,8% maior que o verificado no primeiro trimestre do ano, quando o surto de covid-19 ainda estava no in�cio. Nas linhas de capital de giro, o avan�o foi de 4.040,5%.

Nos dados do BC, a trajet�ria tamb�m era de queda, at� a alta do segundo trimestre. No fim de 2015, ainda no segundo mandato de Dilma Rousseff (PT), o saldo das opera��es de cr�dito do BNDES somava R$ 633,4 bilh�es. No encerramento de 2019, o valor ficou em R$ 382,4 bilh�es.


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