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Estado de Minas ECONOMIA

Greve nacional dos Correios teve 70% de ades�o, afirmam federa��es


19/08/2020 08:53

Federa��es de funcion�rios dos Correios estimaram que 70% do contingente operacional (entre carteiros, carregadores e motoristas) e administrativo da estatal cruzaram os bra�os na ter�a-feira, 18, no primeiro dia de uma greve nacional, o que equivaleria a 74 mil trabalhadores em todo o Pa�s. As ag�ncias continuaram abertas, mas sendo operadas por um contingente de 30% dos empregados - como determina a lei nesses casos. O n�mero de ades�o � contestado pelos Correios, segundo o qual 83% do efetivo total n�o teria interrompido seu trabalho.

"A empresa j� colocou em pr�tica seu plano de continuidade de neg�cios para minimizar os impactos � popula��o. Medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na opera��o, remanejamento de ve�culos e a realiza��o de mutir�es est�o sendo adotadas", disse em nota a companhia. O movimento n�o afeta o funcionamento das ag�ncias franqueadas, j� que seus funcion�rios seguem outro regime de trabalho.

Os funcion�rios acusam os Correios de descumprir o acordo coletivo que teria vig�ncia at� 2021. Entre os benef�cios revogados est�o pagamento de 30% de adicional de risco, vale-alimenta��o, licen�a-maternidade de 180 dias, aux�lio-creche, indeniza��o por morte e aux�lio para filhos com necessidades especiais.

Tamb�m afirmam que tiveram de acionar a Justi�a para garantir equipamentos de prote��o individual, para evitar a contamina��o pelo novo coronav�rus, al�m de �lcool em gel, testagem e afastamento de integrantes de grupos de risco e dos que coabitam com crian�as em idade escolar.

"A categoria est� trabalhando desde o in�cio da pandemia. A empresa s� forneceu uma m�scara para cada trabalhador. O trabalhador est� tirando dinheiro do bolso para pagar seu EPI (equipamento de prote��o individual)", disse o diretor de comunica��o da Federa��o Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect), Douglas Melo. "N�s seguramos essa greve at� onde era poss�vel, mas n�o tinha mais condi��es."

Os Correios dizem que o objetivo das negocia��es � se proteger da crise financeira ocasionada pela pandemia. "A diminui��o de despesas prevista com as medidas de conten��o em pauta � da ordem de R$ 600 milh�es anuais."

Consumidor

Empresas que dependem dos Correios para entregas de mercadorias adaptaram seus sistemas para manter as entregas em dia e acreditam que a greve n�o ter� grandes impactos para os neg�cios.

O Mercado Livre, por exemplo, orienta os compradores a optarem por ofertas sinalizadas como "Entregando Normalmente". A companhia disse que trabalha com mais de 70 parceiros log�sticos no Brasil, o que permitiria continuar operando e realizando entregas dentro dos prazos em situa��es adversas. "A greve afetar� somente os produtos que t�m entregas feitas via Correios, com poss�veis altera��es de prazos, que est�o sendo informadas aos vendedores e compradores."

Segundo o Procon, o consumidor que contratar servi�os dos Correios, como a entrega de encomendas e documentos, tem direito a ressarcimento ou abatimento do valor pago, caso o servi�o n�o seja realizado. No caso de produtos adquiridos de empresas que fazem a entrega pelos Correios, essas empresas s�o respons�veis por encontrar outra forma para que os produtos sejam entregues ao consumidor no prazo contratado.


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