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Estado de Minas ECONOMIA

Economia deve ter crescimento modesto nos pr�ximos anos, diz presidente do Ita�


21/08/2020 14:54

A economia brasileira dever� ter um crescimento modesto nos pr�ximos anos, porque o governo n�o ter� espa�o para estimular a economia com pol�ticas monet�rias, dada a atual taxa de juros em 2% ano, e nem fiscalmente, visto que a d�vida p�blica est� perto de atingir 100% do Produto Interno Bruto (PIB) do Pa�s, disse nesta sexta-feira, 21, o presidente do Ita� Unibanco, C�ndido Bracher, em confer�ncia promovida pelo Santander.

No entanto, Bracher citou que at� aqui as pessoas ainda n�o est�o olhando a dimens�o do impacto dos juros em 2%, que mudam as perspectivas de crescimento do Pa�s. "H� est�mulo da demanda porque taxas de juros baixas melhoram a inadimpl�ncia, e rentabilidade baixa aumenta a predisposi��o das pessoas em tomarem risco", citou. Com isso, do lado da institui��o financeira, h� expans�o no neg�cio da gestora do banco e ainda da �rea de investimento, com o n�mero de transa��es de mercado de capitais, por exemplo, em pleno crescimento.

Outra vertente que viver� um per�odo de crescimento ser� o cr�dito imobili�rio, que dever� ter mais crescimento daqui em diante. "Vir� muita demanda, com essas taxas de juros baixas, o financiamento deve crescer muito. H� um espa�o muito grande com esse cen�rio", destacou.

Retomada

O Brasil deve ter uma recupera��o, ap�s a crise, na forma do s�mbolo da Nike, ou seja, mais lenta, disse o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Jr. O executivo disse que � um ponto cerne a manuten��o dos juros em n�veis baixos, que permite ajuda �s fam�lias e �s empresas.

Segundo ele, o Pa�s precisa de um ritmo de crescimento mais consistente, com uma expans�o de 3% a 4% por ano. "O Brasil n�o tem como ter um crescimento chin�s, n�o temos infraestrutura e poder�amos ter um problema de oferta e demanda, e isso traz infla��o e desequil�brio", comentou.

Fintechs

C�ndido Bracher reconheceu que as fintechs e os bancos s�o "bichos" diferentes, mas ressaltou que isso n�o impede que haja converg�ncia e sinergia dos neg�cios. Ele admitiu ainda que o desafio para os bancos no caminho da digitaliza��o � grande e maior do que para as fintechs, mas afirmou que as grandes institui��es tamb�m podem ter um retorno maior.

"A maioria das fintechs s�o 'monolyers' e os bancos 'one stop shop', onde uma gama complexa de servi�os financeiros s�o servidos e isso torna mais dif�cil a digitaliza��o. Ent�o, o desafio dos bancos � maior. Mas estou convencido de que o pr�mio de conseguir digitalizar tudo � muito maior tamb�m. E estamos evoluindo muito decididamente nessa dire��o", afirmou durante a confer�ncia.

Octavio de Lazari acrescentou que de fato o banco tem um legado de muitos anos de hist�ria, mas defendeu que a uni�o com as fintechs tem capacidade de produzir um servi�o melhor ao cliente. "Temos de parar com essa dicotomia", disse.

O presidente do Santander, Sergio Rial, que comanda o debate, acrescentou ainda a necessidade da cria��o de um arcabou�o regulat�rio �nico. "Bols�es regulat�rios diferentes n�o funcionam", frisou.


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