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Estado de Minas ECONOMIA

FGV: difus�o do IPC-S cresceu para 63,6% na 3� quadrissemana, diz Picchetti


24/08/2020 10:09

Apesar da desacelera��o do �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 0,52% para 0,51% entre a segunda e a terceira quadrissemana de agosto, a difus�o do indicador cresceu de 62,9% para 63,6% no per�odo, de acordo com o coordenador da pesquisa na Funda��o Getulio Vargas (FGV) Paulo Picchetti. A taxa mede a propor��o dos itens que comp�em o �ndice e tiveram infla��o no per�odo.

De acordo com Picchetti, os resultados do IPC-S v�m de dois movimentos: por um lado, a maior parte dos grupos perde tra��o e, por outro, os alimentos tiveram um repique e ganham for�a. Do fechamento de julho at� a terceira quadrissemana de agosto, a taxa do grupo subiu de 0,13% para 0,72%.

"� um grupo que est� com comportamento muito vol�til, com altas e baixas. O delta dos alimentos in natura foi de 0,02 ponto porcentual agora, explicado todo pela alta de 5,13% do tomate", explica Picchetti. "O tomate est� subindo 16% na ponta, e tem outras press�es como mam�o, com mais de 30% na ponta, e carnes, que t�m cortes com mais de 10%, mas outros itens caindo, como feij�o (-8%) e manga (-7%)."

De acordo com o economista, o IPC-S deve chegar ao fim de agosto com taxa em torno de 0,50%, sustentado pela alta da alimenta��o. Mas o comportamento de outros grupos, como os Transportes, vai ajudar a mitigar a press�o. Picchetti diz que tudo indica que os combust�veis v�o manter a trajet�ria de desacelera��o.

"A gasolina desacelerou de 3,07% para 2,56%, mas na ponta est� subindo menos, 2%. O etanol tamb�m est� desacelerando, subiu 0,3% nesta quadrissemana e avan�a 0,2% na ponta. At� o final do m�s com certeza vamos continuar vendo essa desacelera��o", afirma.

C�mbio

Na terceira quadrissemana de agosto, o grupo dos produtos industrializados do IPC-S desacelerou de 0,56% para 0,54% e os comercializ�veis tiveram leve alta, de 0,31% para 0,38%, segundo Picchetti. "Isso n�o chega nem perto da alta do c�mbio. Eu digo que ainda n�o vemos efeitos de pass through na ponta para o consumidor", pontua.

Nos demais grupos, os pre�os administrados cederam de 2,06% para 1,81% e a taxa dos servi�os arrefeceu de 0,12% para 0,03%, de acordo com o economista da FGV.


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