O vice-presidente Hamilton Mour�o defendeu nesta segunda-feira, 24, o avan�o da ind�stria e produ��o agropecu�ria na regi�o da Amaz�nia. Ele disse que "alavancagem" do setor agropecu�rio no Estado do Amazonas passa pelo processo de regulariza��o fundi�ria.
"A Amaz�nia aparece para os olhos do mundo como se devesse ser uma reserva intocada", comentou. "Temos que mant�-la preservada, mas temos que ter projetos adaptados � realidade local, que sirvam para alavancar a produ��o e fornecer emprego e renda para quem ali vive", afirmou.
O vice-presidente participou nesta tarde de reuni�o virtual com representantes do setor produtivo do Amazonas. Aos empres�rios, Mour�o destacou a necessidade do setor privado atuar junto com o setor p�blico para garantir o progresso da regi�o.
De acordo com o vice-presidente, a ind�stria precisa integrar sua produ��o com os produtos naturais da floresta. "A pol�tica econ�mica, �bvio, tem que ser embasada na sustentabilidade", disse. Mour�o elogiou ainda o modelo de neg�cios da Zona Franca de Manaus e alertou que o contexto p�s-covid pode trazer novas ind�strias para a regi�o.
"Haver� uma certa 'desglobaliza��o' ocorrendo ap�s o dom�nio desse v�rus da covid", disse. Segundo ele, o Brasil precisa estar preparado para receber ind�strias que v�o sair de certos lugares e buscar novos mercados.
"Temos trabalhado junto com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco Mundial, e o pr�prio BNDES para oferecer linhas de financiamento para que a atividade produtiva avance de forma mais acelerada fazendo integra��o entre os produtos naturais e a sustentabilidade", declarou.
Em resposta a preocupa��o dos empres�rios com a reforma tribut�ria, Mour�o afirmou que o "desmame" dos benef�cios fiscais na regi�o da Amaz�nia s� ocorrer� quando houver condi��es de diminuir custos de produ��o na �rea. "Esse desmame ocorrer� a partir do momento que outras condi��es forem colocadas para que a produ��o na Amaz�nia se d� de forma sustentada e dentro de um custo aceit�vel", refor�ou.
Recursos h�dricos
Mour�o afirmou que, no futuro, os recursos h�dricos da Amaz�nia ser�o mais explorados. Ele ressaltou que 20% da �gua doce do planeta est� na regi�o e que o Brasil ser� o l�der na venda do produto para outros pa�ses. "J� tem pa�ses que compram �gua, navios espec�ficos para transporte, ser� um dos bens mais procurados do mundo e a Amaz�nia ter� esse mercado, ser� a dona", afirmou.
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