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Estado de Minas ESPERADA

Lobo-guar�: nota de R$ 200 ser� lan�ada na pr�xima quarta-feira

Segundo o Banco Central, 7,2 milh�es de novas c�dulas de R$ 200 j� est�o prontas


27/08/2020 18:53 - atualizado 27/08/2020 19:44

A nova cédula será estampada com a figura do lobo-guará(foto: Divulgação/Banco Central)
A nova c�dula ser� estampada com a figura do lobo-guar� (foto: Divulga��o/Banco Central)
A c�dula de R$ 200 ser� lan�ada oficialmente na pr�xima quarta-feira (02/09). A inten��o do Banco Central (BC) � colocar 20 milh�es de c�dulas novas para rodar j� na pr�xima semana, para tentar suprir a demanda por dinheiro em papel da sociedade brasileira, que cresceu na pandemia de COVID-19.

A apresenta��o da nota de R$ 200 ï¿½ esperada h� cerca de um m�s, desde que o Banco Central (BC) anunciou a produ��o da nova c�dula, que ser� estampada com a figura do lobo-guar�. E teve a data informada nesta quinta-feira (27/08) pelo BC, em resposta a um processo que pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspens�o do lan�amento da nota de R$ 200.

"O lan�amento da nova c�dula est� agendado para o pr�ximo dia 2 de setembro, quarta-feira", informou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ao STF.

Segundo o BC, 7,2 milh�es de c�dulas de R$ 200 j� est�o prontas. E a expectativa � que esse n�mero chegue a 20 milh�es de c�dulas at� o dia marcado para o lan�amento. "O custo das c�dulas de duzentos reais � de R$325/milheiro. Esse primeiro lote de 20 milh�es de c�dulas de duzentos reais custou R$6,5 milh�es", calcula.

Ao todo, a autoridade monet�ria fez uma encomenda de 450 milh�es de c�dulas de R$ 200 � Casa da Moeda, ao custo de R$ 146 milh�es. Por isso, a Casa da Moeda tem trabalhado em tr�s turnos e nos fins de semana para dar conta da demanda. Nesta semana, inclusive, a Casa da Moeda negociou com os moedeiros a manuten��o do regime de horas extras aos fins de semana para garantir a produ��o das novas notas.

O BC disse ao STF, ent�o, que uma eventual medida liminar que impedisse o lan�amento da c�dula de R$ 200 "acarretaria um s�rio preju�zo para a execu��o dos servi�os de meio circulante a cargo do Banco Central e para a pr�pria sociedade em si, que vem apresentando demanda crescente por dinheiro em esp�cie".

A apresentação da nota de R$ 200 é esperada desde que o Banco Central anunciou a produção da nova cédula(foto: Agência Brasil)
A apresenta��o da nota de R$ 200 � esperada desde que o Banco Central anunciou a produ��o da nova c�dula (foto: Ag�ncia Brasil)
Segundo a autoridade monet�ria, o brasileiro vem demandado mais dinheiro em papel na crise da COVID-19, sobretudo ap�s os pagamentos do aux�lio emergencial. Por isso, � preciso refor�ar o meio em circula��o para que n�o falte dinheiro em papel no Brasil.

A nova nota, contudo, tem sido questionada por diversas entidades de combate � corrup��o. O receio � de que, pelo alto valor, a c�dula de R$ 200 favore�a a corrup��o e a lavagem de dinheiro. Por isso, os partidos Rede, Cidadania e PSB entraram com uma a��o no STF pedindo a suspens�o desse lan�amento. O pedido est� sendo analisado pela ministra Carmem L�cia, que recebeu do BC nesta quinta-feira a garantia de que n�o haver� incentivos ao aumento da corrup��o com a c�dula de R$ 200.

A Casa da Moeda a Casa da Moeda tem trabalhado em três turnos e nos fins de semana para dar conta da demanda de notas de R$200(foto: Agência Brasil)
A Casa da Moeda a Casa da Moeda tem trabalhado em tr�s turnos e nos fins de semana para dar conta da demanda de notas de R$200 (foto: Ag�ncia Brasil)
O BC argumentou que o Brasil tem ampliado os mecanismos de combate � corrup��o e afirmou que "quando muito", as novas c�dulas de R$ 200 representar�o apenas 5% do total de c�dulas em circula��o no pa�s, "figurando como a denomina��o com a menor quantidade em circula��o", o que deve ocorrer no fim do ano.

"A nova c�dula n�o representa viola��o alguma ao direito fundamental � seguran�a nem contraria qualquer recomenda��o ou orienta��o emanada de organismos internacionais ou entidades oficiais especializados na tem�tica da preven��o e do combate � lavagem de dinheiro ou � criminalidade em geral".

A autoridade monet�ria reconheceu, por sua vez, que "a solu��o alvitrada n�o foi a ideal para contemplar todas as vertentes de interesses p�blicos, nem poderia ser, por se tratar de solu��o urgente para atender a situa��o emergencial da economia, sujeita aos fatores tempo e limites f�sicos da produ��o de numer�rio". E concluiu que esta "era a �nica solu��o poss�vel ante o quadro f�tico diante o qual estavam os agentes p�blicos respons�veis" na pandemia de COVID-19.


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