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Estado de Minas ECONOMIA

Dados sugerem que flexibiliza��o melhorou a situa��o do emprego, diz IBGE


28/08/2020 14:20

Os resultados do mercado de trabalho na primeira semana de agosto sugerem que a flexibiliza��o das medidas de isolamento social de combate � dissemina��o do novo coronav�rus melhorou a situa��o do emprego no Pa�s, afirmou Maria Lucia Vieira, coordenadora de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

A taxa de desemprego diminuiu de 13,7% na quarta semana de julho para 13,3% na primeira semana de agosto, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Covid (Pnad Covid-19), divulgados pelo IBGE.

"Esses indicadores semanais oscilam bastante, mas se esse movimento se confirmar em mais uma semana, poderemos sim dizer que o mercado de trabalho come�ou a melhorar", ponderou Maria Lucia.

A popula��o desempregada foi estimada em 12,6 milh�es de pessoas na primeira semana de agosto, cerca de 300 mil a menos que o registrado na quarta semana de julho. Ao mesmo tempo, o contingente de ocupados foi de 81,6 milh�es na primeira semana de agosto, cerca de 400 mil a mais que o patamar da semana anterior.

O aumento na ocupa��o registrado na primeira semana de agosto foi puxado pelo maior contingente de pessoas trabalhando na informalidade. A proxy da taxa foi de 33,5% na quarta semana de julho para 34,2% na primeira semana de agosto. Segundo Maria Lucia, em apenas uma semana, mais 694 mil pessoas passaram a trabalhar na informalidade.

"Esses trabalhadores informais s�o mais f�ceis tanto de dispensar quanto de recontratar", justificou Maria Lucia.

Na primeira semana de agosto, 8,6 milh�es de pessoas trabalhavam remotamente, 300 mil a mais em apenas uma semana. Outros 4,7 milh�es de trabalhadores, o equivalente a 5,7% da popula��o ocupada, estavam afastados do trabalho devido �s medidas de isolamento social, aproximadamente 1,1 milh�o de pessoas a menos que o patamar de uma semana antes.

"Aumenta consideravelmente a popula��o ocupada n�o afastada do trabalho. Isso � um ind�cio de que esse pessoal que estava afastado retornou ao trabalho que tinha, n�o foi dispensado n�o", apontou Maria Lucia Vieira.

A popula��o fora da for�a de trabalho - que n�o estava trabalhando nem procurava por trabalho - somou 76,1 milh�es na primeira semana de agosto, 100 mil a mais que na semana anterior. Entre os inativos, cerca de 28,1 milh�es de pessoas, ou 36,9% da popula��o fora da for�a de trabalho, disseram que gostariam de trabalhar. Aproximadamente 18,3 milh�es de inativos que gostariam de trabalhar alegaram que n�o procuraram trabalho por causa da pandemia ou por n�o encontrarem uma ocupa��o na localidade em que moravam.

"Para que essas pessoas que estavam fora da for�a de trabalho retornem ao mercado, a situa��o tem que melhorar um bocadinho mais", avaliou Maria Lucia.

O n�vel de ocupa��o - que mostra a propor��o de pessoas trabalhando na popula��o em idade de trabalhar - foi de 47,9% na primeira semana de agosto, ante um patamar de 47,7% na semana anterior.


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