(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ECONOMIA

Atividade melhora, mas est� distante do n�vel pr�-covid, diz Livro Bege do Fed


02/09/2020 16:07

O Livro Bege do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), publicado nesta quarta-feira, 2, apontou que a atividade econ�mica melhorou "na maioria dos distritos". No entanto, "os ganhos foram modestos e atividade se manteve bem abaixo do n�vel anterior � pandemia de covid-19", aponta o relat�rio, um sum�rio de opini�es usado para embasar as decis�es de pol�tica monet�ria.

A maioria dos contatos apontou para perspectivas de "otimismo modesto", mas alguns distritos registraram "algum pessimismo". A cont�nua incerteza e a volatilidade relacionada � pandemia e os efeitos negativos dela sobre o consumo e as atividades de neg�cios foram tema comum por todo o pa�s, segundo o documento.

A ind�stria melhorou na maioria das regi�es, o que coincidiu com o avan�o da atividade portu�ria. O consumo continuou a melhorar, suportado por uma venda "forte de ve�culos", junto a alguma melhora no turismo e no varejo. No entanto, nas duas �reas alguns distritos tiveram desacelera��o, e o total dos gastos est� muito abaixo dos n�veis anteriores � pandemia, destaca o Livro Bege.

A constru��o comercial recuou, e o mercado imobili�rio manteve-se em "contra��o". J� a constru��o residencial foi um ponto positivo, mostrando "crescimento e resili�ncia". A venda de im�veis no setor tamb�m foi "notavelmente alta", com pre�os subindo e estoques menores.

No setor banc�rio, as hipotecas para resid�ncias impulsionaram a demanda por empr�stimos. J� a agricultura "continua a sofrer com pre�os baixos", e a atividade energ�tica ficou contida em n�veis baixos, com poucas expectativas de melhora para os dois setores no curto prazo, sustenta o Livro Bege.

Emprego

O n�vel de emprego melhorou nos Estados Unidos, sobretudo no setor industrial, destaca o Livro Bege. "No entanto, alguns distritos tamb�m relataram desacelera��o do crescimento do emprego e aumento da volatilidade das contrata��es, especialmente nas ind�strias de servi�os, com aumento dos relatos de demiss�es tempor�rias se tornando permanentes, por conta da demanda fraca", ressalta.

Segundo o documento, as empresas relataram dificuldades para encontrar a for�a de trabalho necess�ria, em meio a incertezas sobre retorno das escolas e da extens�o dos benef�cios para desempregados.

Em rela��o aos sal�rios, o Livro Bege salienta que eles permaneceram estagnados, com press�o maior sobre trabalhadores de baixa renda.

De acordo com o relat�rio, algumas companhias removeram os cortes de pagamentos implementados no in�cio da crise. "Outras, no entanto, procuraram reduzir o pagamento de benef�cios para empregos com alta exposi��o (a perigos), embora alguns tenham optado por n�o faz�-lo por fins morais e de recrutamento de pessoal", conclui.

Pre�os

O Livro Bege do Federal Reserve afirma que as press�es sobre os pre�os nos Estados Unidos "aumentaram desde o �ltimo relat�rio, mas continuam modestas".

Segundo o documento, os pre�os de mat�rias-primas em geral subiram mais r�pido do que aqueles da venda aos consumidores, mas ficaram de qualquer modo "moderados em geral".

O Livro Bege � um sum�rio de opini�es que embasa as decis�es de pol�tica monet�ria do Fed. O relat�rio aponta como "exce��es dignas de nota" nesse quadro alguns pre�os de mat�rias-primas, diante de fortes altas na demanda ou problemas na cadeia de produ��o, citando como exemplo as madeiras estruturais.

O Fed aponta que v�rios distritos reportaram que os custos para equipamentos de prote��o pessoal e mat�rias-primas seguiam elevados.

Houve tamb�m alta nos custos de frete para transportes, diante de um salto na demanda, diz o Livro Bege.

Por outro lado, o varejo mostrou crescimento mais fraco nos pre�os, com a demanda "fraca", segundo o documento.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)