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Estado de Minas EFEITOS DA COVID-19

Sem feira hippie, com�rcio no entorno encolhe e amea�a at� fechar

A tradicional feira na Avenida Afonso Pena est� suspensa desde o dia 15 de mar�o


05/09/2020 04:00 - atualizado 05/09/2020 07:36

Feirantes protestaram em frente da PBH, mas não houve resposta(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 20/8/20)
Feirantes protestaram em frente da PBH, mas n�o houve resposta (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 20/8/20)

 
Uma centena de comerciantes que operam no entorno da Avenida Afonso Pena, no Centro de Belo Horizonte, enfrenta queda de vendas com a paralisa��o da Feira de Artes, Artesanato, Produtores de Variedades e Comidas T�picas de Belo Horizonte, a tradicional feira hippie, suspensa desde 15 de mar�o devido �s medidas de isolamento social para conter a dissemina��o do novo coronav�rus. As barracas armadas aos domingos por 2 mil feirantes estimulam os neg�cios na vizi-nhan�a.

H� estimativas de que, durante os cinco meses de suspens�o da feira, cerca de 20% desses estabelecimentos comerciais fecharam as portas e de que teria havido demiss�es. Na Lokal Importados, o domingo � considerado o melhor dia de vendas. A receita da empresa nesse dia corresponde ao que entra no caixa quatro dias da semana. A gerente da loja, Gilmara Paula de Abreu Lopes, acredita que o estabelecimento n�o sobreviver� ap�s outubro sem a retomada da feira hippie. “Se a feira n�o for reaberta, n�o conseguiremos nos manter. Ser�o 13 funcion�rios desempregados”, reclama.

Weder Vilela, s�cio da lanchonete Pastel�ndia, ressalta que o p�blico que vai � feira toda semana gera mais da metade do faturamento mensal do com�rcio, nas proximidades da Avenida Afonso Pena. Na banca de revistas Tribunal, os reflexos negativos da pandemia s�o sentidos. Antes do fechamento da feira, eram dois funcion�rios. “Se a feira n�o for reativada, s� consigo sobreviver por mais um ou dois meses”, diz o propriet�rio, Rafael Almeida, que agora trabalha sozinho.

Montada na Avenida Afonso Pena dede 1991, a feira hippie garante ao redor de 30 mil empregos diretos e indiretos, reunindo 90% de expositores que vivem exclusivamente da renda obtida no evento. Marcos Ferreira Diniz mant�m uma barraca de sapatos h� 35 anos. Ele cobra das autoridades municipais aten��o especial sobre o caso. “A Prefeitura de BH j� avan�ou na flexibiliza��o de bares, restaurantes e shoppings, inclusive os populares. A feira hippie � realizada em local aberto”, pondera.

Ferreira Diniz faz parte da comiss�o parit�ria que entregou em julho � Prefeitura de Belo Horizonte um planejamento detalhado para a retomada da feira, respeitando uma s�rie de procedimentos sanit�rios. Em 20 de agosto, grupo de feirantes protestou contra a suspens�o do evento �s portas da PBH, mas o Executivo municipal n�o se manifestou sobre a an�lise das medidas propostas para retomada do evento.



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