(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ECONOMIA

Alimentos pressionam proje��es para a infla��o de 2020

Pre�os dos alimentos no atacado subiram 15,02% em 12 meses at� agosto


05/09/2020 12:05 - atualizado 05/09/2020 19:05

Preço dos alimentos deve puxar inflação em 2020(foto: Agência Minas Gerais/Divulgação)
Pre�o dos alimentos deve puxar infla��o em 2020 (foto: Ag�ncia Minas Gerais/Divulga��o)

Com a forte demanda da China por alimentos, a consolida��o do c�mbio no patamar de R$ 5,30 est� pressionando os pre�os dos alimentos para os brasileiros. Isso j� faz os economistas revisarem para cima as proje��es de infla��o do ano e provoca uma queda de bra�o entre supermercados e fornecedores para tentar frear os repasses, num momento em que o consumo est� fraco.

"A minha expectativa era de que a infla��o ao consumidor ficasse at� abaixo de 2%. Agora estou revendo para 2,3%, estou chegando no piso da meta", diz o economista Andr� Braz, coordenador do �ndice de Pre�os ao Consumidor da Funda��o Get�lio Vargas.

O economista Fabio Silveira, s�cio da MacroSector, que antes projetava infla��o do ano em 2,7%, est� revendo para 3,3% por causa da alta da comida. Braz observa que os pre�os dos alimentos no atacado subiram 15,02% em 12 meses at� agosto. Os alimentos no varejo no mesmo per�odo aumentaram 8,5%, um pouco mais da metade. "Alimento foi o grupo que mais subiu no varejo."

Essa alta vem sendo sentida pelos supermercados que nesta semana enviaram comunicado para Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), denunciando os reajustes de pre�os de arroz, feij�o, leite, carne e �leo de soja. Segundo a Associa��o Brasileira de Supermercados, a alta tem sido generalizada e repassada pelas ind�strias e fornecedores. "A partir do final de agosto, come�amos a perceber uma eleva��o muito grande nas tabelas, na faixa de 20% para �leo de soja e arroz", diz o presidente da Associa��o Paulista de Supermercados (Apas), Ronaldo dos Santos. Ele conta que o setor tamb�m procurou o Minist�rio da Agricultura para tentar retirar tarifas de importa��o, especialmente do arroz, de 8%. Mas a decis�o do minist�rio, segundo Santos, foi n�o mexer, por enquanto na al�quota.

Santos diz que no momento n�o v� risco de desabastecimento e que o setor recorreu ao governo porque n�o quer ser responsabilizado pelas altas de pre�os. "Compramos e repassamos." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)