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Estado de Minas ECONOMIA

Embate entre Embraer e metal�rgicos ap�s demiss�es deve parar na Justi�a


08/09/2020 19:29

Senhores assinantes,

A nota publicada anteriormente trouxe, no quarto par�grafo, informa��es sobre os sal�rios de executivos que foram confrontadas pela Embraer. O sindicato aponta que alguns executivos ganhariam por m�s um sal�rio que supera os R$ 2 milh�es, mas a empresa diz que os sindicalistas transformaram dados anuais em mensais, al�m de tratar como sal�rio o pagamento de b�nus por desempenho. Segue vers�o do texto com as pondera��es fornecidas pela empresa.


A Embraer e o Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Jos� dos Campos n�o chegaram a um acordo para por fim ao embate ap�s a demiss�o de cerca de 2.500 colaboradores. O ajuste na folha, alega a empresa, veio com a grave crise provocada pela pandemia, assim como o fracasso do acordo com a Boeing envolvendo o segmento de jatos comerciais. Sem acordo, a categoria promete agora entrar na Justi�a para reverter as demiss�es.

Os desligamentos, segundo c�lculos da entidade, consideram tanto as 1,6 mil dispensas dentro de um programa de demiss�o volunt�ria, cuja validade � posta em xeque pela categoria, que aponta ass�dio para a ades�o, al�m de um an�ncio feito pela Embraer na semana passada confirmando a demiss�o de 900 outros profissionais. A categoria se reuniu nesta ter�a-feira com a empresa em audi�ncia de media��o no Tribunal Regional do Trabalho da 15� Regi�o.

A Embraer, em nota, criticou a postura dos sindicalistas. "O Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Jos� dos Campos se manteve intransigente, recusou a proposta e nem mesmo se disp�s a lev�-la para aprecia��o dos metal�rgicos atrav�s de assembleia", disse. A fabricante brasileira jogou sobre a mesa a extens�o dos benef�cios de assist�ncia m�dica e aux�lio-alimenta��o aos colaboradores desligados.

Do outro lado, o sindicato exige que todas as demiss�es sejam revertidas. Eles demandam um ajuste nas remunera��es de diretores e propuseram a ado��o de um teto salarial na f�brica equivalente � remunera��o dos ministros do Supremo Tribunal Federal, no valor de R$ 39.200. "Hoje, o teto na Embraer � de R$ 2.170.666,62 mensais, pago a um conselheiro", diz o sindicato, em nota. O valor economizado com a medida, defendem, seria suficiente para manter os empregos.

A Embraer, entretanto, alega que os sindicalistas transformaram as remunera��es anuais em mensais. Segundo a fabricante, o sindicato trata como sal�rio n�meros que tamb�m englobam b�nus por desempenho e incentivos de curto e longo prazos, cujo pagamentos s�o anuais. "N�o h� qualquer sal�rio ou remunera��o mensal que corresponda aos valores citados", diz a empresa.

Em nota, os sindicalistas disseram que a empresa teria admitido que n�o negociou as demiss�es com o sindicato, o que iria na contram�o das orienta��es dos tribunais. No dia do an�ncio das 900 demiss�es na Embraer, na �ltima quinta-feira (03), o sindicato tinha uma reuni�o com os executivos da empresa.

Simultaneamente � audi�ncia, o sindicato disse que os trabalhadores realizaram uma assembleia presencial e autorizaram o Sindicato a entrar com uma a��o judicial para buscar o cancelamento das demiss�es. "O posicionamento da Embraer na audi�ncia n�o nos surpreendeu. A empresa sempre foi intransigente e nunca demonstrou qualquer preocupa��o com os empregos e direitos dos trabalhadores. Agora a situa��o � ainda mais grave e desumana, considerando-se este cen�rio de pandemia", afirma o diretor do Sindicato, Herbert Claros.


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